Ela é simplesmente
gratidão.
Você se sente grato apenas
por estar aqui, apenas por estar vivo, apenas por ser capaz de meditar, apenas
por ser capaz de sentir compaixão.
Você simplesmente se sente
grato.
Essa gratidão não se dirige
a ninguém, mas sim, ao Todo.
Se você se sente grato em
relação a mim, então é uma gratidão da mente. Se você meditar e florescer na
compaixão, simplesmente se sentirá grato, mas não em relação a mim, e sim, em
relação a Tudo.
E quando você se sentir
grato em relação a tudo, então será realmente uma gratidão para comigo, para
Buda, para Jesus, para Zaratustra, nunca antes.
Quando há uma escolha, e
você me escolhe, então o seu mestre torna-se um ponto e não o todo. É isso o que
acontece em toda parte.
Os discípulos se apegam ao mestre e os mestres ajudam os discípulos a se apegares. Isso não é bom; é feio.
Os discípulos se apegam ao mestre e os mestres ajudam os discípulos a se apegares. Isso não é bom; é feio.
Quando você realmente
floresce, então seu perfume não é dirigido a ninguém; quando você realmente
floresce o perfume se espalha em todas as direções. E qualquer um que passe
perto de você, sentirá a sua fragrância e a levará consigo.
Se ninguém passar por você,
então, nesse caminho solitários e silencioso sua fragrância continuará se
espalhando, sem estar endereçada a ninguém.
Lembre-se: a mente sempre
tem um endereço; o Ser não tem endereço.
A mente está sempre se
movendo em direção a alguma coisa; o Ser simplesmente se move em direção a Tudo.
É um movimento sem meta alguma;
A meta existe por causa do
motivo. Você se move para alguma coisa por causa do desejo. Quando não há
desejo, como você pode se mover?
O movimento existe, mas não
a motivação. Então você se move em todas as direções. Então, você se derrama,
transborda.
Então, seu mestre está em
toda parte. Então eu estou em toda parte. E só quando chega esse momento é que
você fica livre do mestre também. Então, você está livre de todos os
relacionamentos, de todos os limites. E se um mestre não pode libertar você dele
próprio, então ele não é absolutamente um mestre.
Portanto, você não precisa
fazer nada por mim. Faça alguma coisa por você.
Meditação, compaixão - isso
também será por mim. Então, você sentirá a minha presença não pela
mente.
Agora, você pensa e sente: O
que podemos fazer por Osho?
Isso é mente.
(...)
Uma coisa você pode fazer
por mim - abandonar essa mente. Permita que o seu ser floresça.
Então, você terá uma
fragrância.
Então, o Todo ficará feliz,
em todas as dimensões e direções.
Você estará sempre em
êxtase, e sua gratidão não será limitada.
Não será dirigida a um
ponto, e sim, a Tudo por toda parte.
Só então, chegará à
verdadeira prece.
Essa gratidão é prece.
(...)
Quando depois da compaixão
surge a gratidão, a existência toda se torna um templo. Tudo o que você toca faz
tornar-se uma prece.
Não pode ser de outra forma.
Não pode ser de outra forma.
Profundamente enraizado na
meditação, profundamente fluindo na compaixão, você não pode ser de outra forma.
Você se torna uma prece; você se torna gratidão.
Mas lembre-se: a mente
sempre tem um endereço. Ela tem meta, um desejo a realizar.
O Ser não tem endereço. Não
tem meta. Não tem nada a atingir.
O reino do Ser há foi
alcançado e o imperador já está no trono.
Você se move porque o
movimento é vida, mas não se move para nenhuma meta.
Quando não há meta, não há
tensão. Então o movimento é belo e gracioso."
Osho em Raízes e
Asas.
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