RON MUECK - FAMOSO ESCULTOR AUSTRALIANO HIPER-REALISTA




Ron Mueck inaugura exposição na Fundação Cartier, em Paris, e planeja vir ao Brasil


Famoso por suas esculturas hiper-realistas em grandes dimensões, o artista australiano radicado em Londres que trazer mostra ao país.


Ron Mueck: o artista australiano radicado em Londres posa com uma de suas esculturas Foto: Divulgação
Ron Mueck: o artista australiano radicado em Londres posa com uma de suas esculturas
Divulgação
PARIS - Um casal de idosos acomodado sob um guarda-sol. Uma mulher carregando um bebê no peito e uma sacola de compras em cada mão. Dois adolescentes caminhando lado a lado. Estas são as três esculturas inéditas criadas por Ron Mueck para sua nova exposição, com inauguração hoje na Fundação Cartier, em Paris. Para o público brasileiro admirador de sua arte de singulares contornos hiper-realistas, uma boa notícia: está praticamente acertada a exibição de suas obras pela primeira vez no Brasil, no Rio e em São Paulo — e também na Argentina, em Buenos Aires —, no ano que vem.


Still Life: Ron Mueck at Work - Short Edition. Exposition Ron Mueck, Fondation Cartier, 2013. 
Estou bastante entusiasmado com essa viagem — disse Ron Mueck, concentrado nos últimos ajustes em suas obras nos espaços da fundação, às vésperas do vernissage francês. — E minha mulher é metade de origem portuguesa, o que vai ser de bastante ajuda para mim no Brasil — acrescentou rindo.
Hervé Chandès, diretor da Fundação Cartier, espera confirmar em breve os locais e datas da estreia de Ron Mueck no país. O Brasil acolherá a mesma exposição montada na capital francesa, com um total de nove esculturas.
— Não farei nenhuma nova obra por um tempo. Vou tirar umas férias agora — desabafou Mueck, que cria moldes em argila, para dar forma a todos os detalhes que busca, e depois usa silicone, resinas e fibra de vidro (os cabelos das esculturas são de fibra sintética).
Durante cerca de 18 meses, em seu ateliê em Londres, o artista australiano trabalhou simultaneamente em suas três novas esculturas, acrescidas de seis obras antigas na mostra parisiense. Na mais impressionante das novas criações, “Couple under umbrella”, de 3m x 4m x 3,5m, uma cena cotidiana de praia representa um velho deitado com a cabeça repousada no colo de sua mulher, que o observa ternamente, protegida por um colorido guarda-sol. Para a italiana Grazia Quaroni, curadora da exposição, a escultura revela uma compaixão mútua do casal, principalmente no gestual do toque que une os dois personagens.
— Imagina-se uma longa vida juntos, a intimidade dos corpos. Tudo o que se passa na escultura de Ron Mueck é natural — diz a curadora. — Ele mostra a ordem natural das coisas, o ciclo da vida no fluxo do tempo, que corre no bom sentido. Mesmo quando trata de episódios sombrios, é a vida em sua plenitude. Não há nunca tragédia. Até quando ele representa a morte do pai, não há mensagem chocante ou mórbida — acrescenta ela, referindo-se à obra “Dead dad”, que o revelou ao grande público, em 1997, na exposição “Sensation”, na Royal Academy de Londres.
“Shopping woman”, em tamanho reduzido (1,1m x 46cm x 30cm), retoma o tema da relação entre mãe e filho — de “Pregnant Woman” (2002) e “Mother and Child” (2001) —, inspirada numa cena banal vista pelo artista na rua. No caso, a mãe parece atarefada em carregar as compras, sem dar atenção ao bebê, colado em seu peito, sob o casaco.
— Todas as mães vivem isso: o bebê olha para a mãe muito mais do que ela pode olhar para o filho, por razões normais do dia a dia. As sacolas de compras em cada braço mantêm o equilíbrio em relação ao bebê, que a impulsiona para a frente. Isso é o cotidiano — analisa a curadora.
Já “Young couple”, também de dimensões menores (89cm x 43cm x 23cm), mostra um casal adolescente aparentemente normal. Mas, pelas costas, vê-se que ele segura o punho dela num gesto que pode ter várias interpretações.
— Em toda escultura de Ron Mueck é preciso um olhar de 360º. Não há frente e verso, e pode-se notar detalhes interessantes rodando em volta, olhando sob diferentes pontos de vista. No caso do jovem casal, não se sabe o que se passa, e a dúvida permanece. Pode-se dizer que é um gesto agressivo, violento, mas não se sabe, não está dito na escultura. O artista nos oferece uma página em branco, e nós vamos abordá-la com a nossa própria experiência — diz a curadora.
A mostra francesa exibe ainda obras conhecidas, como “Mask II” e “Man in a boat”, de 2002, e “Still life”, “Youth”, “Woman with sticks” e “Drift”, de 2009. A exposição traz também um filme inédito sobre Ron Mueck, “Still Life: Ron Mueck at work”, primeiro documentário dirigido pelo fotógrafo francês Gautier Deblonde, que por 18 meses teve livre acesso ao ateliê do artista. Durante 50 minutos, o espectador-voyeur entra na intimidade do trabalhoso e preciso processo criativo do escultor. E testemunha o nascimento de suas três últimas obras.
“Tecnicamente, Ron Mueck é extremamente perfeccionista, e as três obras que descobrimos são ainda mais realistas do que as precedentes”, disse Deblonde, numa entrevista para o catálogo da exposição.
Para Grazia Quaroni, com suas abordagens oníricas ou realistas, Ron Mueck é um artista “inclassificável” na escultura contemporânea.
— Ele parece bastante clássico, mas ninguém trabalha como ele. Suas esculturas são grandes, mas não monumentais. Pequenas, mas não miniaturas. Trata-se realmente uma viagem pelo interior do gênero humano. É nosso inconsciente que é materializado na escultura de Ron Mueck — resume.


Fonte:  http://oglobo.globo.com/cultura/ron-mueck-inaugura-exposicao-na-fundacao-cartier-em-paris-planeja-vir-ao-brasil-8120382#ixzz2SSX6yDxg


Ron Mueck: Esculturas que sonham

A Fundação Cartier, em Paris, inaugurou na passada terça-feira uma exposição daquele que é considerado o maior escultor vivo. Ron Mueck, australiano sediado em Londres e genro de Paula Rego, trabalha como «um relojoeiro ou um cirurgião», diz a comissária. As suas obras hiper-realistas, que usam pêlos humanos verdadeiros e demoram meses a fazer, causam assombro por onde passam No edifício envidraçado que Jean Nouvel projectou para a Fundação Cartier para a Arte Contemporânea, em Paris, poderá ser vista até 29 de Setembro uma exposição dedicada ao escultor australiano Ron Mueck. A mostra contém nove peças (três delas inéditas). Em circunstâncias normais, tratar-se-ia de uma micro-exposição, mas no caso de Ron Mueck é uma das maiores concentrações de obras suas alguma vez realizadas. O artista trabalha com uma lentidão e um perfeccionismo proverbiais, que fazem com que cada uma das suas peças seja uma raridade altamente cobiçada. Em 20 anos de carreira, produziu apenas cerca de quatro dezenas de obras.

Estas geralmente representam pessoas numa escala superior à real e «dividem-se em dois tipos», diz ao SOL Grazia Quaroni, conservadora na Fundação Cartier e comissária da exposição. «No primeiro caso, consegue-se identificar situações comuns, muito comuns. São coisas com que nos podemos deparar na rua, na praia ou no interior de nossa casa. Depois há outro conjunto de peças que são muito realistas mas não são comuns. Pode ser alguém com quem ele tenha sonhado, ou tido uma espécie de visão nocturna. A representação é realista, mas a situação é imaginária».

Já o crítico de arte e curador Justin Paton define as figuras de Ron Mueck como «solitários inveterados». «Enrolados num canto, de cócoras sob os lençóis, ou ainda sentados, aterrorizados, no meio de um espaço vazio, estas personagens dão frequentemente a ideia de quererem fugir da sala de exposições e escapar à atenção dos curiosos. Outras ainda parecem vaguear em estados interiores quase inacessíveis. Compreendemos então que estas não são apenas esculturas solitárias, mas esculturas sobre a solidão».

Embora a comissária garanta que Mueck «é uma pessoa normal – não tenha dúvidas», o artista tem fama de ser solitário, pouco falador e de não gostar de aparecer nos círculos sociais. Nunca concede entrevistas. No seu ateliê no Norte de Londres, num silêncio que muitos já caracterizaram como «monástico», ele e dois assistentes trabalham estas esculturas ao longo de horas sem fim, até estas imitarem na perfeição corpos humanos.

Grazia Quaroni já visitou aquele espaço singular. «Surpreendentemente – pois as suas esculturas podem ser muito grandes –, Ron Mueck trabalha num estúdio muito pequeno. Ele fabrica-as peça a peça, em fragmentos, e o resultado final não cabe no estúdio. Isto é uma escolha. Penso que ele prefere estar concentrado numa área restrita. Trabalha muitas horas ao longo do dia, é muito lento e preciso, tem muito poucos assistentes e há um grande silêncio. Ninguém fala e toda a gente trabalha horas e horas». Quando se olha para as imagens que o fotógrafo e realizador Gautier Deblonde captou no ambiente do ateliê ao longo de 18 meses, por vezes tem-se a impressão de que Ron Mueck trabalha com a precisão de um cirurgião sobre a mesa de operações. «É verdade», concorda Quaroni. «Dá essa impressão. Outras vezes vemo-lo a cortar uma peça em dois, e aí parece um ilusionista a fazer um truque, e outras ainda dá a impressão de ser um talhante [risos]. Ele consegue trabalhar nas duas escalas ao mesmo tempo. Nalguns casos são peças pesadas, que exigem esforço físico, noutros tem de trabalhar ao pormenor, como um relojoeiro ou um cirurgião».

O processo de concepção das peças começa – revela o assistente técnico, Charlie Clarke – com um desenho a lápis ou esferográfica esboçado sobre uma folha tirada da bandeja da impressora. Segue-se um modelo de pequenas dimensões em cera ou argila – uma espécie de maqueta. Daí passa-se à base da escultura, em tamanho real. A partir dessa base – em si mesma uma escultura já dotada de pormenor – faz-se o molde (oco), no interior do qual vai nascer o resultado final. Este constrói-se camada a camada: em contacto com a superfície interior do molde, fica a pele (em resina), semi-transparente, com as rugas fielmente representadas, seguindo-se a carne, que preenche o resto do ‘miolo’.

Mesmo nessa fase, o trabalho encontra-se ainda longe de terminado: falta modelar adereços como os óculos ou os sapatos, colocar as roupas – se as houver –, os globos oculares e os pêlos. Nas suas esculturas Mueck usa pêlos e cabelos humanos verdadeiros, que ele e os seus assistentes passam dias e dias a colocar um a um, num trabalho que esgotaria a paciência de qualquer outro.

Museu de marionetas

Ron Mueck nasceu em Melbourne, Austrália, em 1958. Os seus pais, alemães emigrados, fabricavam e vendiam brinquedos, actividade a que Ron também se dedicava nos tempos livres. Sem formação académica em Belas-Artes, trabalhou na televisão com Jim Henson, o criador de Os Marretas, sendo responsável pelos efeitos especiais do filme O_Labirinto (1986), realizado por Henson, produzido por George Lucas e interpretado por David Bowie.

Uma das primeiras obras de Mueck partiu não de uma marioneta, mas de um boneco de madeira. «Fui eu que lhe encomendei o Pinocchio», disse ao SOL a pintora Paula Rego (cuja filha é casada com Mueck) em 2007. «Ele antes fazia bonecos, mas não era profissionalmente. Pedi-lhe para fazer o Gepeto e o Pinocchio. Eu tinha-o aqui no estúdio e um dia o Charles Saatchi [o milionário da publicidade que apadrinhou e patrocinou a nova geração de artistas britânicos na década de 90] veio cá. Entrou e perguntou-me: ‘O que é aquilo que está ali?’. ‘É o Pinocchio’, disse. E ele comprou. Dali por diante o Ron começou».

A primeira vez que Ron Mueck mostrou o seu trabalho ao público foi na mediática exposição Sensation, que teve lugar na Royal Academy of Art de Londres, em 1997. Organizada por Damien Hirst (hoje o mais célebre e rico artista vivo), Sensation lançou a geração dos chamados Young British Artists e passou por Berlim e Nova Iorque. Ali, Mueck apresentou uma escultura que alguns consideraram macabra, intitulada Dead Dad (Pai Morto). Dead Dad foi uma homenagem ao pai do artista, a cujo funeral, na Austrália, Ron Mueck não pôde comparecer por se encontrar em Londres. Fez então uma escultura onde representou o progenitor completamente nu, com o sexo flácido, os olhos fechados, a pele acinzentada e a rigidez de um cadáver – «como se estivesse à espera da lâmina do médico legista», escreveu um crítico escocês. Tudo parecia inacreditavelmente real, excepto a escala: a escultura tinha pouco mais de um metro de comprimento, o que lhe conferia uma fragilidade arrepiante.

No extremo oposto – pois Mueck gosta de sondar os mistérios da vida e da morte – encontra-se o recém-nascido com cinco metros de comprimento que Mueck fez quando a sua filha nasceu. Exibe o cordão umbilical, pequenos fios de sangue e manchas azuladas das artérias sob a pele delicada ainda brilhante da humidade. Para Grazia Quaroni, o que interessa ao artista nestes bonecos de grande escala não é o gigantismo, mas o tipo de relação que criam com o espectador. «‘Intimidade’ é a palavra certa para estas esculturas. De imediato as pessoas sentem que há alguma coisa entre elas e a escultura. A sua arte é isso. Não é apenas a habilidade de saber reproduzir a figura humana, porque muitos conseguem fazê-lo ainda melhor, é encontrar o que há de comum a todos os seres humanos». Uma opinião que vai de encontro às intenções de Mueck, que já referiu: «Embora eu despenda muito tempo com a superfície, é a vida lá dentro que pretendo capturar».

Além de vida, nota Quaroni, há pensamentos debaixo desta epiderme reproduzida com uma fidelidade assombrosa. «A primeira coisa que gostaríamos de saber é o que pensam aquelas esculturas. E por vezes temos a sensação de que o próprio artista gostaria de saber isso, pois nem tudo está sob o seu controlo. As esculturas existem por si. Às vezes o artista compreende-as completamente, mas outras vezes ele não consegue prever o resultado final».
jose.c.saraiva@sol.pt

Fonte:http://sol.sapo.pt/inicio/Cultura/Interior.aspx?content_id=74355



Obras inéditas do hiperrealista Ron Mueck


O escultor hiperrealista Ron Muek é conhecido no mundo inteiro, por suas esculturas espetaculares. Em exposição, no seu país de origem – Austrália, o artista apresenta quatro obras inéditas : “Ainda há vida”, “Deriva”, “Juventude” e "Mulher com varas".
“Ainda há vida” (2009)
O sacrifício e o alimento

Deriva (2009)

O “bon vivant”, descansa, flutuando em um colchão inflável,
suspenso verticalmente em uma parede azul,
com os braços abertos (por que abertos?!...)

O jovem inspeciona a ferida e...

uma engraçadinha lhe propõe um Band-Aid
Juventude (2009)

O peso é grande e a mulher arqueia as costas.
A expressão é agradável, mas o rosto se desvia
dos gravetos que podem ferir.
O corpo está entregue aos ferimentos em sua nudez.

Mulher com varas (2009)

O que é hiperrealidade?! Sinteticamente: é a realidade aperfeiçoada. Simplificadamente: é a perda da capacidade de distinguir realidade e fantasia, de forma tão profunda, que, em processo simbiótico, as duas se irmanam e tornam-se um, o hiperreal.

“Coupled” (Acoplados)

Ron Muek na execução de sua obra (2003)

Proporcionalidade: “Coupled” x mãos

O que é hiperrealismo?! Sem delongas: é a hiperrealidade colocada a serviço da arte.
“Big Man” (Grande Homem)
Processo construtor de Ron Mueck

Ron Muek, o australiano que vive na Grande Bretanha, é um dos grandes, senão o maior, escultor na arte da hiperrealidade. Embora as obras de “Jonh De Andrea” e de “Sam Jinks” se aproximem bastante das de Muek, a meu entender, em seu conjunto não as igualam. Os trabalhos de outros dois escultores hiperrealistas famosos, “David Hanson” e “Jorge Melício”, têm aspectos bem distintos do realizado por Ron.

“O artista e sua modelo”
Obra hiperrealista de John De Andrea (1960)

“Still Life” (Piedade) - Belíssima!
Escultura hiperrealista de Sam Jinks (2006-2007)

“Einstein-Hubo”
Obra hiperrealista e robótica de David Hanson

Escultura hiperrealista em bronze da série “A família”
Jorge Melício

As obras de arte Ron Muek são de uma precisão impressionante. Cada detalhe de suas esculturas, normalmente de pessoas, é hiperrealista. Em uma das esculturas que apresenta na Austrália - que não é novidade para quem acompanha o trabalho do artista -, intitulada “Pai Morto”, no trabalho final, Ron usou fios do próprio cabelo.



“Pai morto” (1996-1997)
(clique na imagem acima para ampliá-la e observe a fisionomia da visitante)

A característica marcante de Ron Muek na hiperrealidade, é o tamanho de suas obras – normalmente enormes ou incrivelmente pequenas. Esta característica de seu trabalho agiganta o fantástico, ou o reduz, sem diminuir-lhe a fantasia/ou o fantástico. E, talvez, seja este o único ponto que realmente nos ligue à realidade. As esculturas são tão reais (!!!) que dão a sensação de que, daí a pouco, sairão andando pelo salão, ou irão falar, fazer amor, chorar...

Duas Mulheres (2005)


Mãe e Criança (2001)

Mulher Grávida (1997)

Na Cama (2000)
Outros detalhes chamam a atenção nas obras hiperrealistas de Ron: a nudez, a sensação de solidão (ou seria introspecção?) e intensidade (quem sabe auto-consciência?!) que expressam. A mim causam um estranho sentimento de frio, um sentimento incômodo, como se estivesse invadindo um espaço muito além do que me é permitido, uma sensação de quase pudor.

Anjo (1997)

Menino (2001)


Fonte:http://mol-tagge.blogspot.com.br/2010/05/
 
 
BIOGRAFIA
 

Ron Mueck (Melbourne, 1958) é um escultor australiano hiper-realista que trabalha na Grã-Bretanha.
Este escultor utiliza efeitos especiais cinematográficos para criar obras de arte. São incrivelmente realistas e se não fosse o tamanho de suas esculturas certamente seriam fáceis de serem confundidas com pessoas.
No início de carreira, foi fabricante de marionetas e modelos para a televisão e filmes infantis, nomeadamente no filme Labyrinth.
Mueck criou a sua própria companhia em Londres, trabalhando para a indústria de publicidade. Embora altamente detalhados, estes adereços eram geralmente projetados para serem fotografados de um ângulo específico. Mueck cada vez mais queria produzir esculturas realistas.
Em 1996, Mueck, colaborou com a sua sogra, Paula Rego, para a produção de pequenas figuras como parte de um quadro que ela estava mostrando na Hayward Gallery. Rego apresentou-o a Charles Saatchi, que foi imediatamente impressionado.
As suas esculturas reproduzem fielmente os detalhes do corpo humano, mas joga com escala para produzir desconcertantemente imagens visuais. Com cinco metros de altura, a escultura Boy 1999 foi exposta na Bienal de Veneza.
 
Obras Selecionadas
  • Dead Dad (1996-97)
  • Pinocchio (1996)
  • Angel (1997)
  • Ghost (1998)
  • Boy (2000)
  • Man in Blankets (2000)
  • Old Woman in Bed (2000)
  • Baby (2000)
  • Untitled (Big Man) (2000)
  • Seated Woman (2000)
  • Mask II (2001-2)
  • Mother and Child (2002)
  • Man in a Boat (2002)
  • Pregnant Woman (2002)
  • Swaddled Baby (2002)
  • Wild Man (2005)
  • Spooning Couple (2005)
  • In Bed (2005)
  • Mask III (2005)
  • Two Women (2005)
  • Mask Self Portrait(2007)
  • Jordy shitting(2013) (em francês)

Ligações externas

Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Ron_Mueck


OBRAS

Ron Mueck e suas esculturas hiperrealistas

Esculturas feitas pelo artista Ron Mueck que deixam de boca aberta pelo fato de ser super-realistas. Veja e se impressione por suas obras hiper realistas que parecem pessoas reais.
Ron Mueck - escultura hiper realista boy
Escultura de Ron Mueck - The boy de 5 metros de altura
Ron Mueck é um escultor capaz de produzir formas humanas incrivelmente reais facilmente de confundi-las por pessoas, apesar do tamanho gigantesco que as suas obras possuem chegando a medir mais de 5 metros de altura. Todos se admiram ao ver as suas obras hiperrealista que deixam de boca caída pelo fato de ser tão real.

Os detalhes das esculturas de Ron Mueck:

Se olharmos para as esculturas veremos que tudo é praticamente perfeito, a perfeição do cabelo, a cor da pele e da boca, as expressões contidas no rosto de cada obra, o modo como estão posicionadas, as unhas, o enjiado das mãos e tudo que compõem essas obras.


É bem interessante o modo como o artista expressa cada uma delas e o tamanho desproporcional a uma pessoa real que Ron Mueck usa.

A técnica das esculturas de Ron Mueck:

A técnica não é exposta e divulgada por Ron Mueck, mas temos as bases de que os materiais são fibras de vidro, possivelmente para dar o aspecto da cor e do brilho, silicone, talvez para dar a forma que o artista deseja, pois possui uma consistência meia liquida e logo após se solidifica, resina e entre outros.
Ron mueck exibição de esculturas
Ron mueck exibição de esculturas em miniatura
















































































Fonte: http://www.ynternix.com/ron-mueck-esculturas-realistas/#ixzz2SScHIu00

VÍDEOS


 
 

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