DRAGÃO CHINÊS E URSO RUSSO CORTAM GARRAS(E AS ASAS) DA ÁGUIA DOS EUA

 


Dragão chinês e Urso russo cortam
garras (e as asas) da Águia dos EUA


China e Rússia cortam as asas da
águia norte americana


Os EUA colocaram no Japão mais 35.000 soldados militares do Comando do Pacífico dos Estados Unidos (USPACOM, sigla inglesa) dois porta-aviões, cinco destroyers e quatro fragatas, tendo instalado uma base no porto de Yokosuka. Um contingente de mais 17.000 mil fuzileiros navais se encontra na ilha de Okinawa. A esquadra nipônica dispõe de três porta-helicópteros, oito contra-torpedeiros oceânicos, 20 fragatas e 16 submarinos.
Thoth3126@gmail.com
http://portuguese.ruvr.ru
Valentin Vasilesku – 20.03.2013, 19:50, hora de Moscou

Ao mesmo tempo, na Coreia do Sul foi estacionada a 2ª Divisão de Infantaria e uma brigada das Tropas Especiais, composta de 19.700 soldados efetivos. Os paióis do USPACOM, repletos de equipamentos militares, munições e víveres para o 8º Exército, se localizam no Japão.
A Frota do Pacífico dos EUA (USPACFLT), integrando três porta-aviões, quatro porta-helicópteros, nove cruzadores, vinte e seis destroyers e vinte e seis submarinos, estacionados na base naval de Pearl Harbor (Hawai) e San Diego (Califórnia), foi e esta preparada especialmente para eventuais ações no sudeste asiático.
A Administração dos EUA continua emitindo dólares (sem lastro nenhum) para financiar guerras civis e agressões militares (n.T.onde quer que isso seja possível) no exterior. As campanhas no Iraque e no Afeganistão proporcionaram à Casa Branca uma enorme experiência.
Por outro lado, a Marinha de Guerra da China sofreu significativas transformações nos últimos 10 anos. Hoje em dia, conta com uma vasta gama de meios de combate modernos, projetados e construídos entre 2004-2012 e destinados não apenas para a proteção do litoral chinês no Pacífico. A Marinha de Guerra da China pode desencadear ofensivas militares, eliminar qualquer alvo no Japão e na Coreia do Sul. O Vietnã também possui uma Marinha eficiente, composta de sete destroyers, dezoito fragatas e dois submarinos.
Citando fontes próximas do Pentágono, a agência Reuters afirma que o ministro da Defesa dos EUA, Chuk Hagel, tenciona aumentar a eficácia da base militar em Fort Greely, no Alasca, a fim de enfrentar os ânimos belicistas da Coreia do Norte. É uma medida propagandística, visto que a trajetória de mísseis balísticos intercontinentais (ICBMs) que eventualmente possam ser lançados pela Coreia do Norte, se encontra à margem da zona de ação de antimísseis norte-americanos.
No que se refere à decisão de adiar a agressão contra Pyongyang (Coréia do Norte) apesar de ações provocatórias desta última, os EUA não cairão na cilada chinesa. Antes de mais nada, Washington terá de realocar as suas forças do Japão e do Havaí para a península da Coreia. Neste caso, a China terá um acesso livre às águas nipônicas, enquanto a Rússia se utilizará de 36 bombardeiros TU-22M3, capazes de abater os B-52 estratégicos da base aeronaval Andersen, na ilha de Guam.
Lembre-se que em 2001, Jiang Zemin e Vladimir Putin assinaram o Tratado de Cooperação e Boa Vizinhança China-Rússia. Ao decidirem agir em conjunto, a Rússia e a China vieram aumentar a sua capacidade de resistência aos três centros da força potentes – EUA-Israel, Japão e União Europeia. A Rússia e a China, através do esforço conjunto, acabaram por concretizar o método econômico de “gotas chinesas”, capaz de aniquilar a tamanha força militar norte-americana.

Importa referir que a dívida externa dos EUA ultrapassa já a casa dos US$ 16 trilhões de dólares, o que constitui mais de 100% do seu PRÓPRIO PIB. A China detém, é a maior CREDORA da maior parte desta dívida dos EUA – cerca de US$ 2 trilhões, equivalentes ao orçamento militar trienal. Se a China retirasse, algum dia, os meios emprestados aos nortes americanos, a economia dos EUA sofreria um autêntico colapso e os EUA entrariam em queda livre em sua economia.
Em 2005, Vladimir Putin decretou a nova linha estratégica visando aumentar as Reservas Oficiais do seu pais. A Rússia tornou-se o principal comprador de ouro no mercado mundial, tendo conseguido duplicar estas reservas em cinco anos. Atualmente, ela ocupa a 5ª posição, comprando mensalmente quantidades de ouro no valor de US$ 500 milhões de dólares.
A China está com o olhar fixo nas suas 8.133 toneladas de ouro que se encontram depositados em bancos norte-americanos, constituindo 74,5% das suas Reservas Oficiais. A China tem exigido o ouro em troca da dívida dos EUA e pretende emitir uma nova moeda alternativa que seja forte em relação ao dólar. Foi com este propósito que a China já procedeu à repatriação das suas reservas de ouro da Suíça, Londres e Nova York .

Enquanto isso, Pequim assinou acordos com mais de 20 países (entre os quais figuram a Argentina, a Austrália, os EAU (Emirados Árabes Unidos), o Japão e outros Estados) que se comprometem a reconhecer o Yuan como uma divisa internacional forte em detrimento do dólar. Para o dólar isto significa a saída dessa moeda de uma parte do mercado financeiro internacional.
Deste modo, aos EUA não resta qualquer espaço para manobra: a única coisa que podem fazer é adiar a realização deste triste cenário que se avinha no horizonte. A partir daí, Washington terá que fortalecer a sua presença na região do sudeste asiático, não obstante os cortes orçamentais. Por isso, o Pentágono deve distribuir nesta zona os recursos de outras aéreas e não do USPACOM.
Permitida a reprodução desde que mantida a formatação original e mencione as fontes.

Comentários