Mente livre
A mente religiosa difere
sobremodo daquela que crê na religião. No sentido psicológico, a mente
religiosa está livre da sociedade, livre também de todas as formas de crença,
todas as formas de exigência de experiência e auto-expressão. O homem sempre
criou, através das idades, um conceito a que deu o nome de “Deus”. Para o
homem, a crença nesse conceito chamado Deus sempre foi necessária, porque vê
que a vida é desgraçada, uma sucessão de batalhas, conflitos, aflições — com
uma ocasional centelha de luz, de beleza, de alegria.
A crença num conceito, numa
fórmula, numa idéia, se tornou necessária porque a vida pouco significa. A
rotina diária, o emprego, a família, o sexo, a solidão, a opressão, o conflito
da auto-expressão, são coisas insignificantes; e, no fim de tudo, a morte!
Portanto, o homem tem de crer, a crença se lhe tornou uma imperiosa
necessidade.
Conforme o clima e a capacidade
intelectual dos inventores dessas idéias e fórmulas, estabeleceu-se o conceito
de Deus, do Salvador, do Mestre, e o homem sempre tentou, por esse meio, alcançar
um estado de suprema felicidade, de Verdade, a realidade de um estado mental
inteiramente a salvo de perturbações. Os autores dessas idéias e conceitos
estabeleceram um sistema ou caminho para ser percorrido a fim de alcançar-se
aquela Realidade. E o homem tem torturado a sua mente — pela disciplina, o
controle, a renúncia, a abstinência, a austeridade — inventando diferentes
caminhos para aquela Realidade. Na Ásia, há muitos caminhos que conduzem à
Realidade (pelo menos é o que se diz), conforme os temperamentos e as
circunstâncias, e tais caminhos são seguidos para se alcançar aquela Realidade
que não pode ser medida pelo homem, pelo pensamento.
No Ocidente, há um Salvador; só
por meio dele pode achar-se aquela coisa suprema. Todos os sistemas do Oriente
e do Ocidente implicam um constante controle, uma constante deformação da
mente, a fim de ajustá-la ao padrão fixado pelo sacerdote, pelos livros
sagrados, por todas essas coisas deploráveis que constituem a essência mesma da
violência. Sua violência não consiste apenas em renunciar à carne, mas também
em renunciar a toda forma de desejo, a toda forma de beleza, por meio do
ajustamento a determinado padrão.
Têm-se registrado milagres, de
certa natureza, tanto no Oriente como no Ocidente; mas, milagres são das coisas
mais fáceis de operar. E os que realizam tais milagres são ungidos como santos;
são homens que “bateram todos os recordes” de ajustamento a um padrão, expresso
em sua vida diária. Têm eles muito pouca humildade, porque a humildade não pode
ser exibida exteriormente; o cingir uma tanga, uma túnica, não é de modo nenhum
um atestado de humildade. Como toda virtude, a humildade existe de momento em
momento, não pode ser produto de cálculo, não pode ser estabelecida como um
padrão para ser seguido.
Mas o homem, através das idades,
sempre fez isso; o iniciador, aquele que por primeiro experimentou uma certa
coisa chamada Realidade, estabeleceu um sistema, um método, um caminho, que o
resto da humanidade ficou seguindo. Os seus discípulos, por meio de hábil
propaganda e de ardilosas maneiras de cativar a mente humana, estabeleceram uma
busca e um sistema de dogmas e rituais. E nessa rede o homem ficou emaranhado.
Quem deseja descobrir aquilo que o homem está sempre a buscar deverá
submeter-se a uma certa espécie de deformação, certa espécie de repressão, de
tortura, a fim de alcançar aquela suprema beleza. Intelectualmente, pode-se
perceber o absurdo que há em tudo isso; intelectualmente, percebe-se o absurdo
de ter qualquer crença que seja, e a insensatez de qualquer ideologia.
Intelectualmente, a mente poderá dizer que uma coisa é absurda e livrar-se
dela; porém, interiormente, intimamente, está sempre a buscar, fora dos
rituais, dos dogmas, das crenças, dos Salvadores, fora de todos os sistemas,
que são óbvias invenções do homem. Vendo que seu Salvador, seus deuses, são
invenções, pode um homem libertar-se deles com relativa facilidade. É o que
está fazendo o homem moderno (não sei porque se faz uso da palavra “moderno”; o
homem foi sempre muito semelhante ao que é hoje, através de gerações e
gerações). Mas, hoje em dia, o clima é tal que ele está negando totalmente a
autoridade do sacerdote, da crença e do dogma, em suas próprias raízes; para
ele, Deus morreu — morreu muito jovem! E, não havendo nem Deus, nem crença, não
existe outro conceito senão o do prazer físico, concreto, da satisfação física,
e de uma sociedade evoluída. Vive o homem para o presente, negando totalmente a
concepção religiosa.
Começa-se por rejeitar os deuses
externos e os sacerdotes das religiões. Estas devem ser totalmente rejeitadas,
porque não têm valor algum, sempre geraram guerras e dividiram os homens. As
religiões, não importa se judaica, hinduísta, cristã, muçulmana, destruíram o
homem, dividiram a humanidade, e sempre foram uma das principais causas da
guerra e da violência. E, percebendo isso, o homem rejeita a religião, põe-na à
margem como coisa infantil, imatura. Intelectualmente, isso é muito fácil; quem
vive neste mundo e observa os métodos de exploração por parte das igrejas e dos
templos, que pode fazer senão negar? Mas, muito mais difícil é um homem
libertar-se da crença e do buscar, no nível psicológico. Todos desejamos achar
uma certa coisa não contaminada pelo homem, não contaminada pelo pensamento
sutil; uma certa coisa que a razão não possa destruir. Intimamente, todos
buscamos, porquanto nossa vida é um tormento, uma batalha, uma aflição, uma
rotina. Pode um homem ter a capacidade de expressar-se pela palavra, pela
pintura, pela escultura, pela música, mas mesmo essa capacidade pode tornar-se
um tanto vazia. A vida, tal como a conhecemos, é muito vazia e,
conseqüentemente, procuramos preenchê-la com a música e a literatura, com
diversões e entretenimentos, com idéias, com conhecimentos; mas, se nos investigamos
mais profundamente, descobrimos como estamos vazios, como é superficial a nossa
existência — embora tenhamos títulos, haveres, capacidades.
A vida é vazia e, percebendo esse
fato, andamos em busca de meios e modos, não só de preencher esse vazio, mas
também de alcançar uma certa coisa não mensurável pelo homem. Uns tomam drogas,
L.S.D. ou qualquer outra das várias drogas psicodélicas que expandem a
consciência. Por meio delas, alcançam-se ou experimentam-se certos estados,
porque se deu ao cérebro uma certa sensibilidade. Mas, tais resultados são
puramente químicos. São resultados produzidos por agentes externos. A pessoa
toma a droga na esperança dos resultados e tem em seguida, interiormente, tais
experiências. E como cada um tem suas crenças, cada um experimenta de acordo
som elas. São coisas similares (as drogas e as crenças), e, contudo o homem
fica preso à crença — ao narcótico da própria crença, ou à crença no narcótico
químico. Fica, inevitavelmente preso na rede de seus pensamentos. Mas, ao
perceber bem isso, o homem rejeita a crença — quer dizer, fica inteiramente
livre de todas as crenças. Isso não significa que ele se torna agnóstico, que
se torna pessimista ou amargurado. Pelo contrário ele percebe a natureza da
crença e a razão por que a crença se tornou tão desmedidamente importante; a
razão é o medo — basicamente, é esta a razão. Medo — não só da vida, do diário
tormento, mas também medo de não “vir a ser”, de não “realizar-se”
psiquicamente, de não preencher-se, de não alcançar poder, prestígio, fama —
tudo isso cria muito medo, mas esse medo podemos suportar; porém, foi por causa
desse medo interior que a crença se tornou tão importante. Ante a absoluta
inanidade da vida, a pessoa persiste apegada à crença; ainda que se livre da
autoridade externa da crença — da crença inventada pelos sacerdotes, em todo o
mundo — cria, para si própria, sua crença particular, a fim de encontrar aquela
coisa extraordinária que o homem sempre buscou.
Portanto, o homem busca. A
natureza, a estrutura da busca é bem clara. Porque buscamos? Essencialmente por
egoísmo — um egoísmo esclarecido, porém sempre egoísmo. Porque, diz a pessoa:
“A vida é tão sem valor, tão vazia, monótona, estúpida! Deve haver mais alguma
coisa e, por isso, irei àquele templo, àquela igreja, àquele...”. Mais tarde, a
pessoa rejeita tudo isso e começa a buscar profundamente. Mas o buscar, em
qualquer forma que aja, se torna, psicologicamente, um obstáculo. Isso precisa
ser compreendido com toda a simplicidade e clareza. Podemos, objetivamente
rejeitar a autoridade de qualquer agente externo que promete levar-nos à
verdade suprema — de fato o fazemos. Mas (uma vez compreendida a natureza da
busca) é necessário rejeitar também todas as formas de busca, porque, afinal,
que estamos buscando? Se investigais, o que é que estais procurando, o que é
que desejais, não percebeis que estais buscando alguma coisa que já
conhecestes, que perdestes e desejais achar? Essa é uma das implicações do
buscar. No buscar, está contido o processo do reconhecimento; isto é, quando
achais qualquer coisa que estejais buscando, deveis ser capazes de
reconhecê-la, senão a busca não tem sentido nenhum. Por favor, continuai a
prestar atenção. Uma pessoa busca uma certa coisa, na esperança de achá-la e,
ao achá-la, de reconhecê-la. Mas o reconhecimento é ação da memória e, por
conseguinte, supõe que já conhecíeis a coisa, que ela já fora vislumbrada por
vós; ou, tendo sido tão condicionado pela intensa propaganda das religiões
organizadas, vós vos hipnotizais para vos pordes naquele estado (estado de
reconhecimento). Assim, quando estais buscando, já tendes um conceito, uma
idéia relativa à coisa buscada; e quando a achais, isso significa que já a
conhecíeis, senão não poderíeis reconhecê-la; portanto, ela não é verdadeira,
em absoluto. Por conseguinte, devemos alcançar aquele estado mental realmente
livre de toda busca, de toda crença — sem nos tornarmos pessimistas, sem nos
estagnarmos. Pois tendemos a pensar que, se não buscamos, se não nos
esforçamos, se não lutamos, se não buscamos incessantemente, definharemos. E
não sei porque não devemos definhar — como se já não estivéssemos a definhar...
A gente definha quando morre, quando envelhece, quando o organismo físico
perece. Nossa vida é o “processo” do definhar, porque, nela, na vida diária,
nós imitamos, copiamos, seguimos, obedecemos, nos ajustamos; tudo isso são
formas de definhamento. Assim, a mente que já não está presa a nenhuma forma de
crença, a nenhuma crença por ela própria criada, que já não está a buscar coisa
alguma — embora isso possa ser um pouco mais difícil — está sumamente ativa. A
verdade é uma coisa que só existe de momento em momento; como a virtude, como
a. beleza, ela não tem continuidade. O que tem continuidade é produto do tempo,
e o tempo é pensamento, o tempo é sofrimento, o tempo é...
Vendo o que o homem fez a si
próprio, quanto se torturou, quanto se embruteceu — tornando-se nacionalista,
absorvendo-se num certo entretenimento, como a literatura ou isto ou aquilo —
vendo todo esse padrão de vida, perguntamos a nós mesmos: “É necessário passar
por tudo isso?” Entendeis esta pergunta? Tem um ente humano necessidade de
passar por todo esse processo, passo a passo: rejeitar a crença (se está de
fato vigilante), rejeitar a busca de qualquer espécie, rejeitar a tortura da
mente, rejeitar a satisfação dos apetites? Vendo o que o homem fez a si
próprio, no intuito de encontrar aquilo a que chama Realidade, perguntamos
(perguntai-o a vós mesmo e não a mim) - se existe um meio, um “estado de
explosão” que tudo rejeita repentinamente — pois o tempo não é o meio adequado.
A busca supõe o tempo — achar no
fim de certo tempo (daqui a dez anos ou mais), ou na próxima encarnação (em que
crê toda a Ásia). Tudo isto implica tempo: livrar-nos gradualmente de todos
esses conflitos e problemas; tornar-nos pouco a pouco mais judiciosos, mais
hábeis, mais sabedores; descondicionar a mente lenta e gradualmente. É isso o
que o tempo encerra. O tempo, evidentemente, não constitui o meio adequado, e
também não o constitui a crença, nem as disciplinas artificiais, impostas por
um sistema, por um guru, por um instrutor, por um filósofo, por um sacerdote.
Tudo isso é infantilidade. Mas é possível, sem termos de passar por tudo isso,
encontrar aquela coisa inefável? Pois ela não pode ser chamada. Por favor,
compreendei este fato tão simples: ela não pode ser chamada e não pode ser
buscada. Nossa mente é tão estúpida e limitada, nossas emoções tão vulgares,
nossas maneiras de vida tão confusas, que aquela imensidão não pode ser
convidada a entrar em nossa pequenina casa, num pequeno aposento, ainda que
asseado e bem arrumado. Não podemos “convidá-la”; para convidá-la, precisamos
conhecê-la, e nós não podemos conhecê-la (não importa quem diga que podemos),
porque, no momento em que digo “conheço-a”, não a conheço. No momento em que
digo que a achei, não a achei. Se digo que a “experimentei”, nunca a
experimentei. Tudo isso são maneiras astuciosas de explorar outro homem — amigo
ou inimigo.
Ao perceberdes isso, não
intelectualmente, porém na vida diária, em vossas atividades cotidianas (quando
escreveis, quando falais, quando saís de carro ou passeais a sós numa floresta)
— ao perceberdes isso, num relance (não precisais de ler volumes para o
perceberdes), compreendereis toda a estrutura. E só podeis compreendê-la como
um todo, quando vos conheceis; quando vos conheceis simplesmente, tal como
sois, como um resultado de toda a humanidade, quer sejais hinduísta, muçulmano,
cristão, quer sejais qualquer outra coisa. Quando vos conheceis como sois,
compreendeis toda a estrutura do esforço humano — embustes, hipocrisias,
brutalidades, busca.
E, pergunta-se: É possível
encontrar essa coisa sem a chamar, sem a esperar, sem a buscar, sem explorar? É
possível ela aparecer, “acontecer”, como a brisa que entra pela janela aberta?
Não se pode chamar a brisa, mas temos de deixar aberta a janela. Isso não
significa ficar num estado de espera, que é uma outra maneira de enganar a nós
mesmos; não significa que devamos abrir-nos, para recebê-la, pois isso é outra
forma de pensamento.
Mas, se nos interrogamos sem
buscar, sem crer, então, nesse próprio interrogar, achamos. Mas nós nunca nos
interrogamos. Queremos ser informados, queremos tudo corroborado, confirmado; fundamentalmente,
nunca estamos livres da autoridade interior e exterior, em todas as formas.
Esta é uma das mais curiosas peculiaridades da estrutura de nossa psique.
Queremos que nos digam as coisas. Somos o resultado do que nos é dito. O que se
nos diz é propaganda milenar. Temos a autoridade do livro antigo, a autoridade
do líder atual, ou de um orador. Mas se, fundamentalmente, realmente,
rejeitamos toda e qualquer autoridade, isso significa que ficamos isentos de
temores. Ser sem medo é olhar o medo, pois, como acontece em relação ao prazer,
nunca entramos diretamente em contato com o medo. Nunca entramos em contato
real com o medo, assim como entramos em contato com uma porta, uma mão, um
rosto, uma árvore, quando os tocamos; só entramos em contato com o medo através
da imagem do medo que criamos para nós mesmos. Só conhecemos o prazer pela
metade. Nunca estamos diretamente em contato com coisa alguma. Não sei se já
observastes, ao tocardes uma árvore (como o fazeis, quando passeais na
floresta), se de fato a tocais. Ou existe uma cortina entre vós e a árvore,
embora a estejais tocando? Para se entrar diretamente em contato com o medo,
não deve haver imagem alguma, quer dizer, não deve haver nenhuma lembrança do
medo de ontem. Só então é possível entrar em contato real com o medo real de
hoje. Então, se não há lembrança do medo de ontem, tendes a energia necessária
para enfrentar o medo presente; e necessita-se de uma tremenda energia para
enfrentar o presente. Dissipamos essa energia vital — que todos nós temos por
causa dessa imagem, dessa fórmula, dessa autoridade; e o mesmo acontece quando
se está buscando o prazer. A busca do prazer é para nós sumamente importante. O
prazer supremo é Deus — o Deus que supomos existir — mas ele pode ser a coisa
mais aterradora que se possa conhecer; mas nós o imaginamos — o Supremo — e por
isso nunca o encontramos. Mais uma vez, o fato é que — assim como reconhecemos
um prazer como um prazer que ontem experimentamos — nunca estamos realmente em
contato com a experiência real, com um estado real. A memória de ontem está
sempre a cobrir, a velar o presente.
Assim, em vista de tudo isso,
podemos ficar sem fazer nada, sem lutar, sem buscar, ficar totalmente
“negativos”, totalmente vazios, inativos — uma vez que toda ação é resultado da
“ideação”? Se já vos observastes quando agis, tereis visto que isso acontece
por causa de uma idéia prévia, um conceito prévio, uma prévia lembrança. Há
separação entre a idéia e a ação — um intervalo, ainda que muito pequeno,
diminuto. Por causa dessa separação, há conflito. Pode a mente ficar
completamente quieta, sem pensar, sem ter medo e, por conseguinte, sobremodo
viva, ativa?
Conheceis a palavra “paixão”;
esta palavra significa, muitas vezes, “sofrimento”. Os cristãos têm-na empregado
para simbolizar certas formas de sofrimento. Não é nesse sentido que estamos
empregando a palavra “paixão”. No completo estado de negação encontra-se a mais
elevada forma da paixão; essa paixão implica o “total abandono de si próprio”.
Para esse total “auto-abandono” necessita-se de austeridade em alto grau;
austeridade que não seja a rudeza do sacerdote para com os que o cercam; que
não seja a austeridade dos santos, que a si próprios torturam e que se tornaram
austeros por terem embrutecido a própria mente. Austeridade é, com efeito,
simplicidade, no mais alto grau — não simplicidade no vestir, no comer, porém
simplicidade interior. Essa austeridade, essa paixão, é a negação total, a
negação na forma mais elevada. Então, se tiverdes sorte (sorte! — isso não é
questão de sorte: a coisa vem sem ser chamada!) É que deixais de lutar, de
forcejar em busca de alguma coisa. Podeis então fazer o que quiserdes — porque
haverá amor!
Sem essa mente religiosa, não é
possível criar uma verdadeira sociedade. Temos de criar uma nova sociedade em
que haja muito pouco ensejo para as terríveis atividades citadas pelo egoísmo.
Só com a mente religiosa pode haver paz — exterior e interiormente.
Krishnamurti - 20 de abril de 1967 – Do Livro: A Essência da Maturidade - ICK
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