O ANOYMUS E A GUERRA DA INFORMAÇÃO DIGITAL

 


O Anonymous e a guerra de
informação digital
 
“Somos legião. Não perdoaremos, não esqueceremos. Tenham medo de nós”.

Um católico que, no dia 5 de novembro de 1605, quase conseguiu fazer voar pelos ares o Parlamento inglês com 30 quilos de pólvora, com o rei James I dentro, é o rosto oficial de uma nova revolta ocidental. Sem se encaixar em um rótulo tradicional, Anonymous realiza a sua maneira o desejo não confesso de muitos cidadãos do planeta: colocar uma pedra na engrenagem da perfeição ultraliberal, abrir a cortina de sociedades ultrapoliciais que só protegem os interesses do poder. O artigo é de Eduardo Febbro.
Eduardo Febbro – De Paris
Paris - Guy Fawkes nunca pensou que sobreviveria a tantos séculos, e menos ainda que, mais de quatrocentos anos depois de suas andanças, a máscara que o representa se converteria em pleno século XXI no emblema daqueles que – desde os indignados até os guerreiros digitais do Anonymous, passando por toda a galáxia dos grupos antiglobalização – se opõem ferreamente à ordem de um mundo ultraliberal, depredador e indolente.
Este católico que, no dia 5 de novembro de 1605, quase conseguiu fazer voar pelos ares o Parlamento inglês com 30 quilos de pólvora, com o rei James I dentro, é o rosto oficial da revolta ocidental e, mais precisamente, o distintivo com o qual o grupo de hackers reunido sob a denominação de “Anonymous” se apresenta ao mundo. Suas ações já são parte da resistência permanente contra toda forma de violação de liberdade segundo os critérios com os quais Anonymous a entende.
Presente há vários anos na cena do hacking contestatório, Anonymous ganhou fama quando, em 2010, em plena ofensiva oficial contra o fundador do Wikileaks, Julian Assange, o grupo atacou as empresas multinacionais que tinham se somado ao boicote instrumentalizado pelo governo dos EUA contra todas as fontes de financiamento do Wikileaks: os portais de Amazon, PayPal, Visa, MasterCard e Postfinance, a filial dos serviços financeiros dos correios suíços, foram bloqueados pela operação Payback montada por Anonymous contra essas empresas que, sem ter nenhuma ordem judicial, trataram de impedir que o dinheiro chegasse a Wikileaks.
Era a primeira vez na história que se realizava uma ofensiva dessa magnitude não mais em nome do ciberanarquismo, mas sim em defesa de certa forma de liberdade.
Quem são e de onde vem esses valentes que ousaram penetrar as portas mais protegidas para ferir o coração do sistema? Frédéric Bardeau e Nicoals Danet, os autores de um destacado ensaio sobre Anonymous (“Anonymous: piratas informáticos ou altermundistas digitais?’), descrevem a influência desta galáxia sem hierarquia nem manual de instruções como “um movimento que modifica a relação de formas no interior da sociedade”.
De ação em ação, Anonymous instalou-se na paisagem política mundial e excedeu em muito a herança de seus pais culturais, a saber, toda a cultura contestatória norteamericana dos anos 70 perfeitamente representada por Stephen Wozniak, co-fundador da Apple, e Richard Stallman, o iniciador do projeto GNU.
Anonymous se plasmou em quatro operações muito ousadas. A primeira: os ataques contra a igreja da Cientologia, em 2008. A segunda: a ciberofensiva contra o escritório de advocacia Baylout, defensores dos direitos autorais da indústria do disco e do cinema nos Estados Unidos, e contra o portal da Motion Picture Association of America (MPAA), associação que o Anonymous persegue por suas “políticas excessivas” na proteção dos direitos autorais. Terceira: a intervenção a favor de Assange no que ficou conhecido como o primeiro episódio de uma autêntica guerra da rede. Coldblood, um dos porta-vozes do Anonymous, explicou então que a operação em defesa de Assange estava se convertendo em uma guerra, mas não uma guerra convencional. “É uma guerra de informação digital. Queremos que a internet siga sendo livre e aberta para todo mundo, como sempre foi”. O quarto episódio remonta ao dia 19 de janeiro, logo após o fechamento do site Megaupload e a prisão de seu criador, o multimilionário Kim Schmitz. Lançados dos quatro pontos cardeais do planeta, os ataques orquestrados por Anonymous bloquearam os portais do Ministério da Justiça dos EUA, da Casa Branca, da Warner, da Universal, do FBI, do organismo que supervisiona a internet na França, Hadopi, e a estrutura que administra os direitos de autor, a Sacem. Anonymous conseguiu inclusive penetrar no portal da presidência francesa e modificar as mensagens de boas vindas.
A quinta e última ação ocorreu há apenas alguns dias. Um grupo que se identificou como Anonymous divulgou a gravação de uma “reunião” telefônica entre o FBI e a polícia britânica, na qual se falava de ações contra os ciberativistas. Onde estão para conseguirem se meter nestas conversas tão íntimas? “Em todas as partes”, respondem Frédéric Bardeau e Nicolas Danet, os autores do ensaio sobre Anonymous. Estes dois especialistas observam que os Anonymous não são piratas propriamente, pois não roubam nada. Tampouco são “terroristas”, mas “um fenômeno muito mais vago cujo único fio condutor é a defesa da liberdade de expressão”. Bardeau e Nadet contam que, em certo momento, “a CIA tentou realizar um perfil dos simpatizantes de Anonymous: era tão indefinido que terminava apontando para a metade do planeta”.
Seu lema tornou-se realidade: “somos legião”. Neste sentido, Frédéric Bardeau destaca que os Anonymous não se enquadram em nenhum rótulo. “Não são nem anarquistas, nem sindicalistas revolucionários, nem marxistas. É um movimento pós-moderno, anônimo, planetário, descentralizado. Entre os Anonymous do Brasil, muito fortes e mobilizados contra a corrupção, e os da Áustria e Alemanha, todos antifascistas, não há unidade, mas sim denominadores comuns como a liberdade e a neutralidade da rede”. Diferentemente dos indignados ou de outros movimentos antiglobalização, Anonymous atua a partir do anonimato: não há partido político, nem fórum, nem cúpula, nem manifestação. Sua identidade física é a máscara de um militante católico britânico do século XVI e seus territórios são estes: irc.anonops.li, twitter@AnonOps, @AnonymousIRC, Facebook Anonymous, AnonOps.blogspot.com.
A origem do nome provém dos fóruns anárquicos 4chan. Neste portal norteamericano é fácil inscrever-se e cada participante recebe o pseudônimo de “Anonymous”. Estão em muitos lugares ao mesmo tempo, alguns são hackers aficionados, outros não, universitários, empregados, militantes de uma ou de muitas causas. Anonymous realiza a sua maneira o desejo não confesso de muitos cidadãos do planeta: colocar uma pedra na engrenagem da perfeição ultraliberal, abrir a cortina de sociedades ultrapoliciais que só protegem os interesses do poder. Nicolas Danet comenta que “Anonymous é um pouco como o voo dos pássaros migrantes. Formam uma massa que conhece o objetivo, mas um pássaro pode deixar o grupo a qualquer momento”. Os vídeos de Anonymous já são famosos, tanto pelo conteúdo como pela voz metálica que anuncia: “Somos legião. Não perdoaremos, não esqueceremos. Tenham medo de nós”.
 
Da AGÊNCIA CARTA MAIOR
 
Fonte:http://joaocarlos.net.br/2012/02
 
 
Mas quem são os Anonymous ?

Permita me apresentar a você,


Meu nome é Anonymous, eu moro em Anonymous e minha idade é Anonymous.

Eu sou um pescador do interior, sou um trabalhador do campo, sou um empresário na cidade, sou um adolescente, um estudante e muito mais.

Eu sou você, sou seu vizinho, sua família, eu sou todo mundo.

Como posso ser todo o mundo? Simples, eu não sou uma pessoa, eu sou uma idéia, e uma idéia não é nada mais do que um objetivo, objetivo qual queremos alcançar.

Eu sou quem procura a resposta, sou quem realmente quer a liberdade.

Nós somos você, aquele que luta por seus direitos: direito a vida, segurança, a propriedade, saúde, e direito de liberdade:

Liberdade da informação, liberdade pra pensar e liberdade pra atingir meus objetivos.

Queremos nos libertar desse país corrupto que nos aprisiona e nos cala quando queremos falar, obrigando eles a nos ouvir.

Agora que me conhece, eu posso te contar um pouco sobre minha família e meus amigos, e o que fazemos...



Eu tenho uma família, uma família muito grande, temos muitos irmãos e irmãs, somos tantos que moramos em países e cidades diferentes, e agora estamos construindo nossa família no Brasil. Como muitos da nossa família moram em países diferentes, nós usamos a internet para nos comunicar, usamos nosso próprio império, onde ainda temos certa liberdade para expor nossas ideias.

Todos temos um desejo em comum: O desejo de mudar o mundo.

Mas mudar o que?

Mudar a maneira que os governantes têm de pensar, mudar o pensamento atual onde eles são o povo e eles podem tudo, mostrando o quão mais importante é o povo do que eles mesmos.

Nosso objetivo não é só reeducar nossos representantes no governo, mas também mudar a maneira de pensar dos nossos amigos, que foram criados e iludidos á maneira dos corruptos.

Queremos transformar nosso mundo em um lugar onde a liberdade seja real, onde os corruptos sejam punidos, e onde podemos viver com melhor qualidade de vida.

Para conseguirmos mudar nosso país e nosso planeta, pedimos ajuda de todos.

Junte-se á nossa família e lute conosco, ou repasse nossa mensagem á seus amigos e nos ajude derrubar quem não merece nos representar.

Se identificou com os Anonymous? Quer saber qual é o nosso plano para conseguir tudo isso? Clique AQUI e saiba o que você pode fazer para nos ajudar.


Nossos simbolos - Cartazes e folhetos



Aqui nós os principais símbolos usados pelos Anonymous e também postamos alguns modelos de cartazes, folhetos... para que você possa imprimir ou grafitar na sua cidade. Você também pode fazer sua arte e nos enviar para que disponibilizemos aqui.
Para acessar o álbum com as fotos clique
AQUI.

Passeatas e protestos

 



Manifesto Contra A Corrupção No Brasil
Quando: 7 de setembro
Horário: 1:00pm - 3:00pm
Onde: Na sua cidade
Mais informações
http://www.facebook.com/event.php?eid=224310127593308

International No Money Day (Dia internacional contra/sem dinheiro)
Quando: 5 de novembro
Horário: 12:00am - 11:30pm
Onde: Na sua cidade
Mais informações
http://www.facebook.com/event.php?eid=113695702054941

IN SUPPORT OF ANONYMOUS - Global Flash Mob (Em suporte ao Anonymous - Flash Mob Global)
Quando: 2 de julho
Horário: 4:00pm
Onde: Na sua cidade
Mais informações
http://www.facebook.com/event.php?eid=165183543547619


Compre a máscara simbolo do Anonymous



Aqui listarei alguns sites onde você poderá comprar a máscara símbolo do Anonymous, mas antes darei uma breve explicação de como comprar no Ebay, site americano igual o Mecado Livre. Até o momento eu não achei no mercado livre uma máscara no mesmo preço que eu posso comprar no Ebay.

Para comprar no Ebay você deverá ter um cartão de crédito internacional ou conta no Paypal. Se o seu cartão não for internacional, você poderá fazer uma conta no Paypal e cadastrar seu cartão. Assim poderá fazer compras em qualquer lugar do mundo pela internet como Paypal.

Antes de clicar em comprar, verifique se o vendedor manda pra outros países e olhe se o vendedor tem boas qualificações.

Sites logo abaixo:
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Nós Somos Uma Legião: O documentário sobre o Anonymous
 
 
 
Nós Somos Uma Legião: O documentário sobre o Anonymous
 
 
 
A célebre assinatura “We are Anonymous. We are Legion. We do not forgive. We do not forget. Expect us.” (Nós somos Anonymous. Nós somos uma legião. Nós não perdoamos. Nós não nos esquecemos. Espere-nos.) aparentemente vai mesmo se tornar um documentário hollywoodiano.
Acaba de ser lançado na internet o trailer do documentário “We Are Legion: The History of Hacktivism” (Nós Somos Uma Legião: Uma Historia do Hackitivismo, em tradução livre). O filme é dirigido por Brian Knappenberger e produzido em parceria com a Luminant Media.
O documentário traz entrevistas com participantes do coletivo Anonymous, dentre eles, alguns detidos por conta dos ataques ao PayPal, manifestantes que foram as ruas utilizando máscaras do Guy Fawkes e estudiosos do assunto.
Veja o trailer:



Seriam eles somente “meros” hackers? Para você, o que é Anonymous? Comente!

Fonte:http://www.ojornalista.com/2011/11/nos-somos-uma-legiao-o-documentario-sobre-o-anonymous/



“Sejamos em nós a mudança que queremos para o mundo!
O mundo muda com nosso exemplo e não com nossas palavras!”


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We Are Legion - The Story of the Hacktivists(VÍDEO EM ESPANHOL MEXICANO)
                    (NÓS SOMOS UMA LEGIÃO-A HISTÓRIA DO ATIVISMO)
 
We Are Legion: The Story of the Hacktivists, takes us inside the world of Anonymous, the radical "hacktivist" collective that has redefined civil disobedience for the digital age. The film explores early hacktivist groups like Cult of the Dead Cow and Electronic Disturbance Theater, then moves to Anonymous' raucous beginnings on the website 4chan. The documentary traces Anonymous' evolution from merry pranksters to a full-blown movement with a global reach, the most transformative civil disobedience of our time. We Are Legion is presented by FilmBuff.

Publicado em 28/12/2012-https://www.youtube.com/watch?v=arQRSjlDzDc
 
 
 
 


We Are Legion: The Story of the Hacktivists

 
We are Anonymous. We are Legion. We do not forgive. We do not forget. Expect us.

O documentário "We Are Legion: The Story of the Hacktivists", do diretor e roteirista Brian Knappenberger, monta de maneira clara e profusa o trajeto percorrido pelo grupo "hacktivista" conhecido mundialmente como Anonymous. O longa conta com detalhes a origem de tudo, nos fazendo entender sua evolução, que foi de brincadeiras na rede (como inundar o game online Habbo Hotel com diversos personagens iguais, e formar suásticas aleatórias enquanto bloqueavam a piscina) até algo muito mais sério. Eles alicerçaram seus ideiais com o intuito primordial de defender a liberdade de expressão, acessibilidade e independência total da internet como meio de comunicação (sem forma alguma de censura). E ainda hoje, qualquer pessoa ou entidade que se opõe a estes preceitos, sofre com as consequências.

A legião Anonymous começou a se fundamentar em 2003, depois da criação do 4chan, um grande imageboard que simplesmente moldou a internet viral que conhecemos hoje. Memes, lolcats, pedobear... todos essas coisas insanas foram originalmente compartilhadas por lá - mais especificamente no sub-fórum "Random", conhecido como "/b/", em que a escassez de regras fazia da sala um local de ideias efervescentes, conexas, em muitos casos ofensivas, mas no geral expansivas.

Só que o grande diferencial do 4chan - que o distanciava das redes sociais comuns - era a tradição da postagem anônima. Toda mensagem vinha com o mesmo nickname: anonymous. Ou seja, diferentes pessoas dizendo coisas diferentes, só que semelhantes, e como se fossem uma pessoa só... sem distinção, sem julgamentos. Foi lá também que o trolling ganhou um significado bem mais amplo, não se confundindo com o desnecessário cyberbulling.

A obra do diretor Knappenberger amarra de maneira inteligente diversas entrevistas de estudiosos, entusiastas do tema, e personagens fundamentais do movimento - que se bifurca pela história em diferentes grupos, como os pioneiros do Projeto Chanology e os caóticos LulzSec. Mas o interessante mesmo é perceber como as intervenções do grupo, de uma hora para outra, se tornaram relevantes.

O marco inicial dos Anonymous foi a nobre missão de derrubar um programa de rádio americano que era racista e segregador (o radialista chegou a afirmar que Obama não era biologicamente apto a ser presidente). Os caras resolveram tornar a vida do sujeito um inferno, fazendo diversas compras em nome dele, enviando diariamente toneladas de pizzas na porta de sua casa, invadindo e-mails, congestionando as linha telefônica da emissora... tudo para destabilizar financeiramente o programa, o que aconteceu.

Em seguida, o grupo se sentiu na obrigação de confrontar a Igreja da Cientologia (surge o Projeto Chanology). O fato é que, um vídeo de Tom Cruise, produzido internamente pela igreja, acabou vazando, caindo então no YouTube - não é preciso nem comentar que o conteúdo foi ridicularizado com veemência pela galáxia inteira. Mas, de maneira sem precedentes, todos os links do vídeo foram retirados do ar, e todo novo link upado caia imediatamente. Os Anonymous consideraram isso uma forma de censurar a internet. Eles derrubaram as linhas telefônicas da igreja (de extrema importância), bagunçaram e-mails, e por fim, organizaram protestos ao redor do mundo, sendo o foco as cedes desta instituição que servia como nêmesis perfeito dos nerds de todo o mundo.



Foi durante estes protestos que os Anonymous se revelaram, de fato, uma legião. Os responsáveis pela orquestração da retaliação não esperavam o número de pessoas envolvidas. Foi algo imenso e visível. E foi também durante esta "exposição pública" que, de forma incrivelmente natural, veio à tona a mascará do personagem "V", da HQ "V de Vingança", criada por Alan Moore. Diante das ligações obvias com a obra, este se tornaria o simbolo perfeito para o grupo.

Surgi então o caso WikiLeaks, com Julian Assange mostrando ao mundo documentos secretos que revelavam que os EUA espionava seus aliados (havia muito mais lixo por debaixo daquele tapete). Mas até este ponto tudo corria sarcasticamente bem, a afronta foi uma vitória completa... inicialmente. Os problemas começaram quando a loja virtual Amazon, o PayPal, e os cartões de crédito MasterCard e Visa bloquearam as transferências financeiras do site, impedindo assim, por exemplo, doações... extremamente necessárias - na época era possível entrar em um site de vendas nazista ou da "KKK" e fazer compras e doações via Paypal, MasterCard e Visa. WTF.

E neste momento, nada seria mais digno do que democratizar o hacktvisimo através dos "Ion Cannons". Sendo uma referência ao game "Red Alert", o canhão era na verdade um software simples que qualquer um poderia usar seguindo as instruções. E após recrutar uma multidão de anônimos internet adentro, eles realizaram o ataque DDoS, que é invalidação do sistema devido a sobrecarga de usuários. Sites foram derrubados. E estes foram apenas alguns dos atos realizados mediante o tema "Vingança de Assange".

Muitos fatos recentes que viraram notícia para o grande público não foram abordados no documentário, como o caso Sony/PSN, ou a invasão ao site do Departamento de Justiça dos Estados Unidos e do FBI - em que houve compartilhamento de arquivos -, uma resposta direta ao SOPA, ACTA e a operação que derrubou o Megaupload. Mas como foi dito, estas informações o mundo já conhece. E tudo isso aconteceu praticamente agora, o que com certeza complica a abordagem do tema. Mas foi devido a estes últimos ataques que, de fato, a mídia apresentou ao mundo a concepção dos Anonymous. Antes, apenas programas sensacionalistas da Fox haviam arranhado a superfície do tema.

No final, "We Are Legion: The Story of the Hacktivists" é um fidedigno documento sobre estes anti-heróis modernos. O diretor Knappenberger, com eficiência, nos mostrar o nascimento de um organismo vivo peculiar, que se move de maneira natural, sem comando e sem barreiras. A relevância do grupo em nossa sociedade é descomunal, e querendo ou não, ela nos faz crer que nem tudo está perdido por aí. Atrás dos poderes da internet (onipresente, onisciente e onipotente), existem pessoas inteligentes, questionadoras, que não se retraem diante das imposições da sociedade, que não se alienam buscando aceitação, muito pelo contrário, elas desafiam as regras "imorais", capitalistas, de censura, impõem seus valores, fazem da união uma arma inspiradora, e revelam que o conceito de certo e errado é algo, no mínimo, aberto à discussão.

PS: send me the cannon.





We Are Legion: The Story of the Hacktivists
: EUA/ 2012/ 93 min/ Direção: Brian Knappenberger

 
 
 
A HISTÓRIA DO ANONYMOUS
 
 
Anonymous (palavra de origem inglesa, que em português significa anônimos) é um meme da Internet que se originou em 2003 no imageboard 4chan. Representa o conceito de muitos usuários de comunidades online existindo simultaneamente como um cérebro global.[2] O termo Anonymous também é comum entre os membros de certas subculturas da Internet como sendo uma forma de se referir às ações de pessoas em um ambiente onde suas verdadeiras identidades são desconhecidas.[3]
Na sua forma inicial, o conceito tem sido adotado por uma comunidade online descentralizada, atuando de forma anônima, de maneira coordenada, geralmente em torno de um objetivo livremente combinado entre si e voltado principalmente a favor dos direitos do povo perante seus governantes. A partir de 2008, o coletivo Anonymous ficou cada vez mais associado ao hacktivismo colaborativo e internacional, realizando protestos e outras ações, muitas vezes com o objetivo de promover a liberdade na Internet e a liberdade de expressão. Ações creditadas ao Anonymous são realizadas por indivíduos não identificados que atribuem o rótulo de "anônimos" a si mesmos.[4]
Embora não necessariamente vinculado a uma única entidade online, muitos websites estão fortemente associados ao Anonymous. Isso inclui famosos imageboards, como 4chan e sua wiki associada Futaba, Encyclopedia Dramatica, além de vários fóruns de discussão.[5] Determinados grupos ativistas como B.A.N.E. e LulzSec também estão intimamente vinculados com Anonymous.
Após uma série de protestos e de ataques de negação de serviço (DDoS) feitos pelo Anonymous em 2008, a mídia tem divulgado que incidentes ligados aos seus membros só têm aumentado, a questão reside na capacidade de distinguir os Anonymous com os chamados "fakes", pessoas ou grupos que apenas utilizam seus símbolos na tentativa de denegrir a imagem pública do Anonymous ou camuflar-se atrás de sua ideologia para promover crimes virtuais.[6] Pelas suas capacidades, o grupo Anonymous tem sido considerado pela CNN como sendo o sucessor do WikiLeaks.[7]


Anonymous
Bandeira do movimento. O homem de traje formal e sem cabeça representa a ausência de dirigentes.[1]
Anonymous at Scientology in Los Angeles.jpg

Indivíduos aparecem em público como Anonymous, vestindo máscaras de Guy Fawkes, popularizadas pela HQ e filme V for Vendetta (Los Angeles, fevereiro de 2008).
Lema"Nós somos Anonymous. Nós somos Legião. Nós não perdoamos. Nós não esquecemos. Esperem por nós."

"A Internet é coisa séria.[2]"
Fundação2003-Presente
TipoMeme da Internet;

Hacktivismo;

Comunidade virtual;

Associação voluntária
PropósitoCiberativismo
Vigilantismo na Internet
MembrosGrupo de afinidade descentralizado
Área de influência Mundo
Organização de origem4chan
 
Origens

Conceito


Um membro segurando um panfleto do Anonymous durante a Occupy Wall Street, um protesto que o grupo apoiou ativamente. 17 de Setembro de 2011

O nome Anonymous foi inspirado no anonimato sob o qual os usuários postam imagens e comentários na Internet. O uso do termo Anonymous no sentido de uma identidade iniciou-se nos imageboards. Uma etiqueta de "anônimo" é dada aos visitantes que deixam comentários sem identificar quem originou o conteúdo. Usuários de imageboards algumas vezes brincavam de fingir como se Anonymous fosse uma pessoa real. Enquanto a popularidade dos imageboards crescia, a ideia de Anonymous como um grupo de indivíduos sem nome se tornou um meme da internet.[8]
Anonymous representa amplamente o conceito de qualquer e todas as pessoas como um grupo sem nome. Como um nome de uso múltiplo, indivíduos que compartilham o apelido Anonymous também adotam uma identidade online compartilhada, caracterizada como hedonista e desinibida. Isso é uma adoção intencional, satírica e consciente do efeito de desinibição online.[9]
Nós [Anonymous] somos apenas um grupo de pessoas na internet que precisa — de um tipo de saída para fazermos o que quisermos, que não seríamos capazes de fazer numa sociedade normal. ...Essa é mais ou menos a ideia. Faça como quiser. ... Há uma frase comum: 'faremos pelo lulz.'
—Trent Peacock. Search Engine: The face of Anonymous, 7 de Fevereiro de 2008.[9]

Definições tendem a enfatizar o fato de que o conceito, e, por extensão, o grupo de usuários, não podem abranger prontamente uma simples definição. Ao invés disso, ela são geralmente definidas como aforismos que descrevem qualidades encontradas.[2] Uma das auto-descrições do Anonymous é:
Nós somos Anonymous. Nós somos Legião. Nós não perdoamos. Nós não esquecemos. Esperem por nós.[10]

Composição

Anonymous[Anonymous é] a primeira superconsciência com base na internet. Anonymous é um grupo, no mesmo sentido que um bando de pássaros é um grupo. Como você sabe que eles são um grupo? Porque estão viajando na mesma direção. A qualquer momento, mais pássaros podem entrar, sair, voar para uma direção completamente diferente.Anonymous
— Chris Landers. Baltimore City Paper, 2 de Abril de 2008.[2]
Anonymous, em grande parte, consiste de usuários de múltiplos imageboards e fóruns da internet. Além disso, várias wikis e redes de Internet Relay Chat são mantidas para superar as limitações dos imageboards tradicionais. Esses modos de comunicação são o meio pelo qual os manifestantes do Anonymous que participaram no Projeto Chanology se comunicaram e organizaram os protestos.[11][12]
Uma "livre coalizão de habitantes da internet,"[13] o grupo se uniu pela internet, através de sites como 4chan,[11][13] 711chan,[11] Encyclopædia Dramatica,[14] canais do IRC[11] e YouTube.[3] Redes sociais virtuais, como Facebook, são usadas para criação de grupos que mobilizam os protestos no mundo real.[15]
Anonymous não possui um líder ou partido controlador, e depende do poder coletivo dos participantes em agir de uma maneira que o resultado beneficie o grupo.[13] "Qualquer um pode se tornar Anonymous e trabalhar em direção a um certo objetivo..." um membro do Anonymous explicou para o jornal Baltimore City Paper. "Nós temos essa agenda, na qual todos concordamos, coordenamos e seguimos, mas todos andam independentemente em sua direção, sem nenhum desejo de reconhecimento. Queremos apenas fazer algo que sentimos que é importante que seja feito..."[2]

 Cronograma de Eventos

Atividades em 2006-2010

Prisão de Chris Forcand

Em 7 de dezembro de 2007, o jornal canadense Toronto Sun jornal publicou um relatório sobre a detenção do predador sexual Chris Forcand [16]. Forcand, de 53 anos, foi acusado de seduzir uma criança menor de 14 anos de idade [17]. O relatório afirma que Forcand estava sendo monitorado pelo "cyber-vigilantes, que procuravam por pessoas que apresentam interesse sexual em crianças[16].
Um relatório da Global Television Network identificou o grupo responsável pela prisão de Forcand como "um grupo de vigilantes da internet auto-intitulado Anonymous" que contactaram a polícia depois que alguns membros receberam "propostas sexuais" de Forcand. O relatório também afirmou que esta é a primeira vez que um predador sexual da internet foi detido como resultado da acção de um grupo de vigilantes [18].

Projeto Chanology


Protesto do grupo contra as práticas e a situação fiscal da Igreja da Cientologia.

O grupo ganhou atenção mundial com o Projeto Chanology, uma série de protestos contra a Igreja da Cientologia.[19]
Em 14 de janeiro de 2008, um vídeo de uma entrevista com Tom Cruise produzido pela Igreja vazou para a Internet e foi enviado ao YouTube.[20][21][22] A Igreja emitiu um pedido de violação de direitos autorais contra o YouTube, pedindo a remoção do vídeo.[23] Em resposta a isso, o grupo formulou o projeto.[24][25][26][27] Eles consideram a ação da Igreja da Cientologia contra o Youtube como uma forma de censura na Internet. Os membros do Projeto Chanology organizaram uma série de ataques de negação de serviço contra sites da Cientologia, e trotes aos centros da igreja.[28]
"Mensagem para a Cientologia", 21 de janeiro de 2008

Em 21 de janeiro de 2008, os indivíduos que afirmavam falar pelo grupo anunciaram seus objetivos e intenções através de um vídeo postado no YouTube, intitulado "Mensagem para a Cientologia", e, em um comunicado de imprensa, eles declararam guerra tanto contra a Igreja quanto ao seu Centro de Tecnologia.[27][29][30] No comunicado, o grupo afirma que os ataques contra a Igreja da Cientologia irão continuar, a fim de proteger o direito à liberdade de expressão, e ao que eles acreditam ser a exploração financeira dos membros da igreja [31]. Um novo vídeo "Call to Action" (do inglês, Chamada para Acção), apareceu no YouTube no dia 28 de janeiro de 2008, pedindo protestos fora da Igreja da Cientologia e de seus centros no dia 10 de fevereiro de 2008 [32][33]. Em 2 de fevereiro de 2008 , 150 pessoas se reuniram em frente de um centro Igreja da Cientologia, em Orlando, Flórida, para protestar contra as práticas da organização [34][35][36][37]. Outros protestos menores também foram realizadas em Santa Barbara, na Califórnia [38], e Manchester, na Inglaterra [35][39]. Em 10 de fevereiro de 2008, cerca de 7000 pessoas protestaram em mais de 93 cidades do mundo [40][41]. Muitos manifestantes usavam máscaras baseado no personagem V de V de Vingança (que por sua vez foi influenciado por Guy Fawkes), ou de outra forma disfarçaram a sua identidade, em parte para se proteger de represálias por parte da Igreja[42][43] .
Em 15 de março de 2008, o grupo realizou uma segunda onda de protestos em cidades de todo o mundo, incluindo Boston, Dallas, Chicago, Los Angeles, Londres, Paris, Vancouver, Toronto, Berlim e Dublin. A taxa de participação global foi estimada entre 7 mil e 8 mil pessoas, um número semelhante ao da primeira onda de protestos [44]. Uma terceira onda de protestos ocorreu em 12 de abril de 2008 [45][46]. Com o nome de "Operation Reconnect" (do inglês, Operação Reconectar), que teve como objetivo aumentar a consciência das pessoas em relação à prática que existe na igreja de "desconectar" os seus fiéis das pessoas que podem estar atrapalhando o seu crescimento espiritual [20].
Em 17 de outubro de 2008, um jovem de 18 anos de Nova Jersey, descreveu-se como um membro do Anonymous e afirmou que iria se declarar culpado de envolvimento nos ataques de DDos de Janeiro 2008 contra os sites Igreja da Cientologia [47] .

Invasão do fórum da Fundação de Epilepsia da América

Em 28 de março de 2008, a Wired News noticiou que Internet griefers - expressão que designa pessoas cujo único interesse consiste em assediar outros, pela Internet [48] - "hackearam" um fórum de discussão sobre epilepsia, mantido pela Fundação de Epilepsia da América [49]. Segundo a publicação, o código JavaScript e animações de computador foram postados com a intenção de desencadear enxaquecas e convulsões nos epilépticos [49]. Ainda de acordo com a Wired News, a evidência circunstancial sugeria que o ataque foi perpetrado por membros do Anonymous. Os membros do fórum epilepsia disseram ter encontrado uma mensagem de que o ataque estava sendo planejado no site 7chan.org, um imageboard considerada como reduto dos membros do grupo. Entretanto, não foi possível associar de fato a causa ao grupo, uma vez que muitos jovens na Internet se passam por integrantes do grupo para popularizar tais feitos.
RealTechNews relatou que um outro fórum sobre epilepsia, desta vez do Reino Unido, mantido pela Sociedade Nacional para Epilepsia, também foi alvo de um ataque semelhante. O jornal afirmou que " membros de Anonymous" haviam negado a autoria de ambos os ataques e informaram que os ataques teriam sido feitos pela Igreja da Cientologia [50]. News.com.au informou que os administradores do 7chan.org postaram uma carta aberta afirmando que os ataques foram realizados pela Igreja da Cientologia "para arruinar a opinião pública em relação ao Anonymous, para atenuar o efeito dos protestos legais contra a sua organização" [48].
Alguns participantes do Projeto Chanology sugeriram que os agressores são usuários da Internet que apenas se mantêm no anonimato, no sentido literal e, portanto, não teve nenhuma afiliação com os esforços anti-cientologia atribuídos ao grupo [51]. Durante uma entrevista com a CNN, Anonymous foi acusado de invadir o site da Epilepsy Foundation para obrigá-lo a exibir imagens com a intenção de causar crises epilépticas. O entrevistador John Roberts afirmou que o FBI disse que "não encontrou nada que conecte (esses ataques) ao Anonymous", e que também não tem "nenhuma razão para acreditar que acusações serão apresentadas contra o grupo".

Protestos contra resultados da eleição presidencial de 2009 no Irã


Página de abertura de The Pirate Bay, em 20 de junho de 2009, manifesta apoio ao Movimento Verde Iraniano.[52]
Após as alegações de manipulação dos resultados da eleição presidencial de junho de 2009, que deram a vitória ao presidente Mahmoud Ahmadinejad, milhares de iranianos participaram de manifestações de protesto.
Anonymous, juntamente com The Pirate Bay e vários hackers iranianos lançaram um site de apoio ao Movimento Verde Iraniano, chamado Anonymous Iran.[52][53] O site foi apoiado por mais de 22.000 usuários em todo o mundo e permitiu a troca de informações entre o Irã e o resto do mundo, apesar das tentativas do governo iraniano de censurar notícias sobre os protestos enviadas pela Internet.[54][55]

Vingar Assange

Em dezembro de 2010, o site WikiLeaks foi duramente pressionado a parar de publicar telegramas secretos do serviço diplomático dos Estados Unidos. Anonymous anunciou seu apoio a WikiLeaks,[56] e lançou ataques DDoS contra Amazon, PayPal, MasterCard, Visa e contra o banco suíço PostFinance, que haviam tomado medidas hostis contra Wikileaks (bloqueio de ativos e transferências financeiras, recusa de hospedagem do site, etc.).[57][58] [59][60] A segunda parte da ofensiva foi executada sob o codinome Operation Avenge Assange (Operação Vingue Assange).[61][62][63][64][65][66] Em razão dos ataques, tanto o site da MasterCard quanto o da Visa foram derrubados, em 8 de dezembro.[67][68] Um pesquisador da PandaLabs disse que Anonymous também lançou um ataque que derrubou o site da promotoria sueca, em retaliação ao pedido de extradição para a Suécia do fundador da WikiLeaks, Julian Assange, que já se achava preso em Londres, sem direito a fiança.[69]
Desde que Bradley Manning - o soldado suspeito de ter promovido o vazamento do material confidencial para Wikileaks - foi transferido pra a prisão de uma base dos marines em Quantico, Virginia, em julho de 2010, as denúncias de abuso aumentaram, dadas as condições de isolamento de Manning, em uma área de segurança máxima, e o regime de intensa supervisão (suicide watch) sob o qual fora colocado, incluindo frequentes verificações pelos guardas e nudez forçada[70][71][72][73][74]Os militares negaram que o tratamento fosse abusivo ou anormal. No episódio que levou à sua renúncia, o porta-voz do Departamento de Estado, Philip J. Crowley, deu declarações, condenando o tratamento.[75][76] Em resposta à prisão de Manning e ao tratamento dado a ele, Anonymous ameaçou desestabilizar as atividades da base de Quantico através de ciber-ataques às comunicações, com exposição de informações privadas do pessoal e outros métodos de constrangimento.[77][78] A chamada "Operação Bradical"[79] seria, segundo declarou o porta-voz Barrett Brown, uma resposta direta aos maus-tratos que Bradley teria sofrido.[80][81] Porta-vozes dos militares responderam que a ameaça visava impedir o cumprimento da lei e atingir os militares que atuavam no contraterrorismo, e que Anonymous seria objeto de investigação.[82][83]

Atividades em 2011

Primavera Árabe, Operação Egito e Operação Tunísia


Imagem espalhada durante a Operação Tunísia

Os websites do governo da Tunísia foram alvos do Anonymous devido à censura dos documentos da WikiLeaks e da Revolução da Tunísia.[84] Houve relatos de tunisianos ajudando os ataques DDoS lançados pelo Anonymous.[85] O papel do Anonymous nos ataques DDoS contra os sites do governo da Tunísia levaram a um aumento significativo no ativismo por parte dos tunisianos contra o seu governo.[86] Uma figura associada ao Anonymous lançou uma mensagem online denunciando a repressão do governo sobre os recentes protestos e a colocou no site do governo tunisiano.[87] O Anonymous nomeou seus ataques como "Operação Tunísia",[88] e realizou ataques DDoS com sucesso em oito websites do governo, que respondeu tornando suas páginas inacessíveis para acessos de fora do país. A polícia tunisiana prendeu ativistas online e bloggers de dentro do país, e os interrogaram sobre os ataques. O website do Anonymous sofreu um ataque DDoS em 5 de Janeiro.[89]
Durante a Revolução Egípcia de 2011, websites do governo egípcio, junto com websites do Partido Nacional Democrático, foram hackeados e tirados do ar pelo Anonymous. Os sites permaneceram offline até o Presidente Hosni Mubarak renunciar.[90]
Anonymous se dividiu quanto à Guerra Civil Líbia, enquanto uns hackearam os websites do governo líbio e convenceram o host do website pessoal do líder líbio, Muammar Gaddafi, a tirar o site do ar, outros membros do grupo se aliaram ao ditador, no que eles chamaram de "Operação Reação Razoável". Os ataques pro-Gadaffi foram muito mal sucedidos, apenas conseguindo tirar do ar uma minoria dos sites da oposição, mas por pouco tempo.[91]
O Anonymous também liberou os nomes e senhas de endereços de email de oficiais do governo do Oriente Médio, em apoio à Primavera Árabe.[92] Países afetados incluem oficiais do Bahrein, Egito, Jordânia e Marrocos.[93]

Operação Malásia

Em 15 de Junho de 2011, o grupo lançou ataques contra noventa e um websites do governo da Malásia, em resposta ao bloqueio de websites como WikiLeaks e The Pirate Bay dentro do país, o que o grupo considerou como censura de direitos humanos básicos à informação.[94]

Operação Síria

No início de Agosto, o Anonymous hackeaou o website do Ministério da Defesa da Síria, e o substituiu com uma imagem da bandeira pré-Baath, um símbolo do movimento a favor da democracia no país, assim como uma mensagem de apoio à Revolta na Síria e chamado aos membros do Exército Sírio para desertarem e defenderem os protestantes.[95]
Em Setembro, um grupo ligado ao Anonymous apareceu no Twitter, chamando-se RevoluSec, abreviação de "Revolution Security". Eles fizeram um comunicado de imprensa no Pastebin para esclarecer a sua missão.[96] Eles desfiguraram muitos sites Sírios, incluindo as páginas de cada grande cidade do país.[97] Para visualizar as páginas depois de terem sido tiradas do ar, a Telecomix criou mirrors.[98] RevoluSec também desfigurou o site do Banco Central da Síria,[99] assim como diversos outros sites a favor do regime,[100] substituindo-os com uma imagem de Bashar al-Assad acompanhado do Nyan Cat.
A Telecomix trabalhou com o Anonymous através da operação. Enquanto a Telecomix mostrava aos sírios como escapar da censura, o Anonymous hackeava o regime de todas as maneiras que conseguiam. Ambos os grupos possuíam canais IRC dedicados à operação.

Apoio ao Occupy Wall Street

Diversos membros do Anonymous demonstraram apoio ao movimento Occupy Wall Street, atendendo aos protestos locais e criando blogs que davam cobertura ao movimento.[101][102] [103]

Operação DarkNet

Em Outubro de 2011, o grupo realizou uma campanha contra a pornografia infantil protegida por redes anônimas.[104] Eles derrubaram 40 sites de pornografia infantil, publicaram o nome de mais de 1500 pessoas que frequentavam essas páginas,[105] e convidaram o FBI e a Interpol para acompanhá-los.[106]

Atividades em 2012

Occupy Nigéria

Em solidariedade com o Occupy Nigéria, o Anonymous juntou forças com o grupo "Frente Popular de Libertação" e o "Naija Cyber Hacktivists of Nigeria". Anonymous prometeu "um assalto implacável e devastador sobre os bens da web do governo da Nigéria". Isso foi em protesto à remoção do subsídio de combustível, do qual a maioria da população pobre nigeriana dependia para sobreviver. Como consequência da ação, o preço do combustível e do transporte subiu muito, causando extrema dificuldade para a maioria dos nigerianos. Em 13 de Janeiro, o website da Comissão de Crimes Financeiros e Econômicos da Nigéria foi hackeado.[107]

[editar] Operação Megaupload e Protesto anti-SOPA

Em 19 de Janeiro de 2012, o Megaupload, um site que fornecia serviços de compartilhamento de arquivos, foi tirado do ar pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos e o FBI.[108] Isso levou ao que Anonymous chamou de "o maior ataque da história da Internet".[109] Barret Brown, descrito como um porta-voz do grupo Anonymous pela RT, disse que o momento do ataque "não poderia ter vindo numa pior hora, em termos do ponto de vista do governo".[109] Com o protesto contra a SOPA tendo acontecido no dia anterior, foi alegado que usuários da internet estavam "muito bem preparados para defender uma internet livre".[109]
Brown disse à RT que a página do Departamento de Justiça foi derrubada apenas 70 minutos depois do início dos ataques. Dias depois, muitas das páginas ainda estavam fora do ar ou muito lentas ao carregar. O ataque desligou diversos websites, incluindo aqueles que pertencem ao Departamento de Justiça, ao FBI, Universal Music Group, a RIAA, a MPAA, e a Broadcast Music, Inc.[109] "Mesmo sem a SOPA ter passado, o governo federal sempre teve um tremendo poder para fazer algumas das coisas que eles queriam fazer. Então, se isso é o que pode ocorrer sem a SOPA ter passado, imagine o que pode ocorrer depois que a SOPA passar," comentou Brown.[109] Alguns comentaristas e observadores afirmaram que o desligamento do Megaupload pelo FBI prova que SOPA e PIPA são desnecessárias.[110][111] Apesar das ações do Anonymous receberem apoio, alguns comentadores argumentaram que os ataques de negação de serviço colocavam em perigo o caso anti-SOPA.[112][113][114]
O ataque incluiu um novo e sofisticado método, onde usuários da internet clicavam em links distribuídos pelo Twitter e salas de bate-papo e, alguns sem o seu conhecimento, participavam em um ataque de negação de serviços, infringindo leis existentes nos Estados Unidos. Anonymous usou o "Low Orbit Ion Cannon" (LOIC), no dia 19 de Janeiro de 2012, para atacar quem apoiasse a SOPA. O grupo afirmou que esse havia sido o seu maior ataque, com mais de 5,635 pessoas participando no DDoS através do LOIC.[115]

A revolução Polonesa e o ativismo anti-ACTA na Europa

Em 21 de Janeiro, foi realizada uma série de ataques DDoS contra websites do governo da Polônia, pelos quais o Anonymous assumiu a responsabilidade e se referiu como "a Revolução Polonesa".[116] O grupo, através de sua conta no Twitter, afirmou que era uma vingança pela futura assinatura do acordo ACTA pelo governo polonês.
Iniciando com o bloqueio das páginas sejm.gov.pl, do Primeiro Ministro Polonês, do Presidente, do Ministério da Cultura e Patrimônio Nacional, e continuando depois com o bloqueio dos websites da polícia, da Agência de Segurança Nacional e do Ministério de Relações Estrangeiras. O ataque foi fortalecido pela cobertura da mídia, o que resultou em um interesse de opinião pública extremamente alto, seguido pelo blackout de populares websites poloneses no dia 24,[117] e protestos contra a assinatura nos dias 24 e 25 de Janeiro, com milhares de participantes em grandes cidades polonesas.[118] Outros alvos suspeitos foram as páginas do Paweł Graś, o porta-voz do governo (bloqueado depois de Graś negar que qualquer ataque tenha ocorrido), a página do Partido Popular Polonês (bloqueada após Eugeniusz Kłopotek, membro do partido, apoiar a ACTA no ar em uma das maiores estações de TV). Páginas governamentais na França[119] e o Ministério da Justiça, Ministério da Economia e a página do chanceler da Áustria[120] também foram paralizados.

Ver também

Ativismo
Artigos Relacionados

Referências

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  • Este artigo foi elaborado a partir de tradução do artigo Anonymous , da Wikipédia em inglês, que se encontrava nesta versão.

Ligações externas

Sites de ciberativismo utilizados pelo Anonymous
Sobre Anonymous

 
 
Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Anonymous


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