A CONSPIRAÇÃO FRANCISCANA - JOHN SACK






A Conspiração Franciscana - John Sack


Edição: 1Editora: Arqueiro
ISBN: 9788599296165
Ano: 2007
Páginas: 448
Tradutor: Márcia Alves, Maria Luiza Newlands


Em 1230, a Ordem dos Franciscanos dissimulou os estigmas da pele de São Francisco de Assis e escondeu o lugar exato de sua tumba, que só seria descoberta 600 anos depois. Que segredo terrível e ameaçador a Igreja desejava ocultar?Traduzido para mais de vinte países, A conspiração franciscana é uma obra de ficção baseada em fatos reais que prende o leitor do começo ao fim. Pouco antes de morrer, frei Leo, um grande companheiro de São Francisco, escreve uma carta de despedida para seu amigo Conrad e esconde nos ornamentos do pergaminho uma mensagem que faz referência a acontecimentos misteriosos da vida do santo. Preocupado com as possíveis implicações políticas e religiosas da carta, Conrad abandona seu isolamento nas montanhas e atravessa a Itália para encontrar explicações. Que motivação estaria por trás da atitude de frei Leo? E por que mandara uma mensagem cifrada? Ao buscar respostas, Conrad descobre uma armação de altos membros do clero para proteger um segredo que poderia destruir a Ordem e abalar os alicerces da Igreja Católica, colocando em risco sua vida, seus votos e sua própria fé. Numa trama cheia de suspense, romance e aventura, A conspiração franciscana conduz o leitor por histórias paralelas que pouco a pouco vão se cruzando e revelando conexões surpreendentes.


A Conspiração Franciscana é um romance histórico religioso que fala sobre uma aventura de Conrad juntamente com a Amata, uma mulher completamente destemida e dedicada nos seus objetivos, que não possui medo do que está a sua espera e vai até o fim quando necessário.

Conrad é um personagem bem atípico, um eremita que não toma banho e possui um medo profundo de mulheres, o que no começo do livro chega a ser engraçado se não levarmos em consideração a época que a história representa e os conceitos que religiosos possuíam na época.

O começo da história é bem intrigante e empolgante, a sensação que temos é que conforme a história for ocorrendo ela ficará cada vez mais animada, o que resulta em querermos aumentar a velocidade de leitura para chegar as possíveis e esperadas cenas de ação.

Mas, não é exatamente isso que acontece, no meio do livro passamos por um bom momento de certa calmaria relacionada a essa investigação sobre o possível segredo da morte de Francisco. Só que essa pausa possui outros modos de ação que não envolvem Conrad, ele por muito tempo permanece em segundo plano na história mesmo sendo o personagem principal do livro.

A narrativa do livro é densa e pode ser considerada um pouco cansativa para pessoas que não estão acostumadas com esse estilo ou não apreciam certos rebuscamentos de linguagem e muitas vezes explicações prolongadas.

Ação em livro de romance histórico costuma ser instigante e não empolgante, nesse livro ocorre a mesma coisa, sentimos uma curiosidade de continuar o livro mas não de um modo que não desgrudamos os olhos da páginas, são ações calmas e menos violenta do que estamos acostumados com os dias atuais.

A sinopse do livro pode lembrar um pouco o famoso estilo do escritor Dan Brown, confesso que pensei que esse livro deveria ser uma versão melhorada dos desse autor (me desculpem se não gosto dele), mas não tem relação um estilo com o outro. John Sack é o tipo de literatura madura que é necessário atenção em suas páginas.

A Conspiração Franciscana é um bom livro para pessoas que gostam de polêmicas religiosas sem conflitos intensos e, também, de ver a força de uma mulher mesmo em uma época que ela não possuía voz para se defender.

Sobre a tão misteriosa conspiração, achei ela decepcionante. Durante o livro a sua curiosidade fica aguçada para nos finalmente (afinal, o segredo é mostrado bem no final), achar que o mistério talvez não merecesse tanto sacrifício, sofrimento e tanto tempo perdido para descobrir um fato como o demonstrado.

Recomendo esse livro para pessoas que gostam de uma literatura mais densa, gostem de assuntos religiosos e não se sintam agredidos quando aparecem fatos que podem ser contra vertentes à alguns pensamentos pessoais.






Sobre Autor!

Formado em Língua Inglesa pela Universidade de Yale, John Sack nasceu em 1938, em Ohio, EUA. Na juventude, Sack passou dois anos sob a tutela de Thomas Merton em um mosteiro no Kentucky e, mais tarde, fez um retiro num ashram hindu em Gabeshpuri, na Índia. Sack trabalhou como redator nas áreas de computação e astrofísica. Ele é autor de livros técnicos de informática e também de The Wolf in Winter (O lobo no inverno), onde narra a trajetória de São Francisco de Assis quando era jovem. A pesquisa para um segundo livro, em que contaria a vida adulta do santo, o inspirou a escrever A conspiração franciscana.

Fonte: http://www.resenhasrbm.com.br/2012/03/conspiracao-franciscana-john-sack.html#ixzz2Nl3zqVyB


Conspiração Franciscana é uma versão fictícia mas extremamente verossímil para explicar o roubo dos restos mortais de São Francisco de Assis e o aparecimento dos estigmas em seu corpo.
Tendo como pano de fundo o caos da sociedade italiana em pleno século XIII, em que a pobreza extrema do povo contrastava com a opulência dos comerciantes e dos altos escalões do poder religioso, este romance traz à tona uma armação da Igreja para encobrir um fato que poderia abalar para sempre a fé no santo de Assis.
Recusando-se a levar esse segredo para o túmulo, frei Leo – um dos companheiros mais próximos de São Francisco – deixa uma estranha mensagem ao eremita Conrad de Offida, incitando-o a investigar minuciosamente a vida e a morte da fundador da Ordem.
Cedendo ao último pedido do amigo, Conrad parte em busca de respostas e se vê pedido em um terrível labirinto que parece não ter fim. Em cada etapa. ele é forçado a enfrentar seus medos mais profundos para encontrar a verdade e salvar sua própria vida.
A Conspiração Franciscana prende o leitor da primeira à última página numa trama emocionante, repleta de inesperadas reviravoltas.
Como todos os outros livros que tratam de algum dogma da Igreja, ou que fala de alguma conspiração dela, é claro que A Conspiração Franciscana chamou minha atenção. Além, é claro que eu, como veterinária, sou bem pegada a São Francisco de Assis, que para quem não sabe, é o santo protetor dos animais, e também padroeiro dos veterinários (todo veterinário que se preze é devoto de São Francisco).
Uma coisa chama a tenção de cara. Ao contrário de O Código Da Vinci ou O Último Templário, ele se passa todo na Idade Média, com apenas alguns anos de separação dos fatos no tempo. Entre o roubo do corpo do santo e a investigação de Conrad passam-se somente uns cinquenta anos.
E, ao contrário também dos outros, o investigador é frei Conrad, eremita extremamente fanático, na minha opinião. Ele acredita, por exemplo que tomar banho é um ato altamente pecaminoso, pois assim estamos expostos à nossa própria nudez. Tudo bem que naquela época as pessoa não tinham as nossas noções de higiene, e realmente não tomavam banho com frequencia, mas daí a passar cinquenta anos com a mesma túnica, sem nunca lavar é demais (imagina a catinga…). Conrad é absolutamente firme em suas crenças e não aceita nenhuma opinião diferente da sua, fato que muitas vezes o coloca em posições delicadas.
A seu lado na investigação está Amata, jovem com um passado violento e com sede de vingança. Mulher forte e destemida, começa a história num convento, mas não é lá muito fã da Igreja (e ela tem bons motivos para isso). Mesmo sendo o oposto de Conrad, acaba firmando com ele uma amizade verdadeira e profunda.
Conrad ainda conta com a ajuda de Donna Giacoma, senhora nobre e muito respeitada. Gosto dela porque ela dá uns bons safanões em Conrad devido a sua aparência (nhaca mesmo), e Orfeo, jovem de Assis que tem uma ligação com Amata, e amigo pessoal do papa Gregório X. Do outro lado está frei Bonaventura, que junto com outros frades, é responsável pela conspiração envolvendo o roubo do santo.
A história é complexa, com várias tramas paralelas (que eu pessoalmente prefiro), mas o ritmo é meio devagar. Melhora na segunda parte, mas o começo não é fácil. E acho que o tal segredo também deixa a desejar. Podia ser mais cabeludo (com certeza não é algo que pode abalar a história do mundo, pelo menos pra mim). Nesse sentido, O Código da Vinci (e outros do gênero) são melhores. Mas para quem gosta de teorias conspiratórias é uma boa pedida.
Nota histórica
São Francisco de Assis nasceu em Assis, na Itália, em 1181 ou 1182 e morreu em 3 de outubro de 1226. Após uma vida de luxo e farra, renunciou a tudo, passando a viver na pobreza e pregando que o Evangelho deveria ser seguido à risca. É um marco muito importante na História da Igreja porque na sua época, os monges ficavam isolados nos mosteiros. São Francisco pregava abertamente, de forma itinerante. Isso o aproximava do povo. Foi canonizado menos de dois anos após morrer. Foi o primeiro santo a ser estigmatizado, quer dizer, a ter no corpo as mesmas feridas de Cristo crucificado, mas isso só foi revelado depois de sua morte. Dizem que quando ele morreu, aves pousaram no telhado de seu eremitério. Frei Elias relatou seu desaparecimento e também os estigmas, e o povo veio a Assis para homenageá-lo, e muitos queiram examinar seu corpo para confirmar os estigmas.(Fonte: São Francisco de Assis)

Se você gostou de A Conspiração Franciscana, pode gostar de:
  • O Código Da Vinci – Dan Brown
  • Anjos e Demônios – Dan Brown
  • O Último Templário – Raymond Khoury
  • Trilogia Força Sigma – James Rollins
Fonte:http://natrilhadoslivros.blogspot.com.br/2010/04/conspiracao-franciscana.html

“Maravilhosamente rico e bem pesquisado, este romance histórico tem a força narrativa de O nome da rosa, de Umberto Eco” Alibris Books.



Em 1230, a Ordem dos Franciscanos dissimulou os estigmas da pele de
São Francisco de Assis e escondeu o lugar exato de sua tumba, que só
seria descoberta 600 anos depois. Que segredo terrível e ameaçador a
Igreja desejava ocultar? Traduzido para mais de vinte países, A
conspiração franciscana, lançamento da Editora Sextante, é uma
intrigante obra de ficção baseada em fatos reais.


Ler um livro é um presente. E um excelente livro então, possui um valor inestimável, e este é um deles, e agradeço a amiga Luci Cardinelli por este presente.


O livro inicia-se com o seqüestro dos restos mortais de São Francisco, durante uma procissão à nova basílica e escondido por membros de um
grupo secreto. Mas quem eram estas pessoas, porque o corpo foi roubado e o que ele escondia que podia abalar tanto assim a Igreja?


E é esta trama que o leitor vai descobrindo aos poucos, através de Frei Conrad de Offida, um franciscano da vertente espiritualista da Ordem, que recebe uma carta de despedida do seu antigo mestre frei
Leo, um grande companheiro de São Francisco. O conteúdo enigmático da carta faz referência a acontecimentos misteriosos da vida do santo.


Intrigado com as possíveis implicações deste fato, Conrad é obrigado a abandonar seu isolamento nas montanhas e atravessar a Itália para encontrar explicações.


Ao fazê-lo, suscita à perseguição daqueles contrários a elucidação do mistério. Além disso, surgem os conflitos morais e religiosos ao se deparar com uma sociedade e igreja bem diferente dos preceitos que
segue. Entretanto, para conseguir desvendar este segredo que poderia destruir a Ordem e abalar os alicerces da própria Igreja Católica, coloca em risco sua vida, seus votos e sua própria fé.


A trama não foca-se apenas no mistério, mas sim nas transformações pelo qual passam os personagens, tanto Conrad como outros que irão auxiliá-lo na sua busca: Amanta uma jovem misteriosa com passado traumático, Orfeo di Bernandone, sobrinho de São Francisco de Assis, mercador e aventureiro e Jacopone da Todi, um ex-escrivão que se torna penitente após a morte da esposa. Os seus caminhos se entrelaçam e seus dramas pessoais e questionamentos são expostos em uma vertente deemoções. Não há como não se apaixonar pelos personagens e suas histórias, lamentar por suas perdas e vibrar com suas vitórias.


E não podemos deixar de mencionar o caráter histórico da obra, mesmo sendo um romance, o autor utiliza-se de personagens que realmente viveram nesta Itália do séc. XIII. Uma sociedade bem diferente de como a conhecemos hoje, dividida em estados independentes, que lutavam entre si por melhores condições de mercado e poder. A própria Igreja Católica, presença quase onipotente, tanto nos aspectos políticos quanto sociais, estava em um processo de reinvenção, após a cisão entre as vertentes ocidental e oriental. O papel da Igreja e seus representantes, da mulher, do homem, na sociedade do período nos são apresentado e debatido, nos levando a uma verdadeira viagem no tempo e espaço.

Lembrando também, que este livro surgiu como fruto da pesquisa para o segundo livro do autor sobre São Francisco que narraria a sua vida adulta. John Sacks escreveu também The Wolf in Winter (O lobo no
inverno), onde narra à trajetória de São Francisco de Assis quando era jovem.


Um excelente livro do início ao fim.

Fonte:http://saletadeleitura.blogspot.com.br/2012/07/resenha-do-livro-conspiracao.html

É uma versão fictícia mas extremamente verossímil para explicar o roubo dos restos mortais de São Francisco de Assis e o aparecimento dos estigmas em seu corpo. Tendo como pano de fundo o caos da sociedade italiana em pleno século XIII, em que a pobreza extrema do povo contrastava com a opulência dos comerciantes e dos altos escalões do poder religioso, este romance traz à tona uma armação da Igreja para encobrir um fato que poderia abalar para sempre a fé no santo de Assis. Recusando-se a levar esse segredo perturbador para o túmulo, frei Leo - um dos companheiros mais próximos de São Francisco - deixa uma estranha mensagem ao eremita Conrad da Offida, incitando-o a investigar minuciosamente a vida e a morte do fundador da Ordem. Cedendo ao último pedido do amigo, Conrad parte em busca de respostas e se vê perdido em um terrível labirinto que parece não ter fim.Em cada etapa do caminho, ele é forçado a enfrentar seus medos mais profundos para encontrar a verdade e salvar sua própria vida.


Um livro que emociona do início ao fim....faz com que imaginemos como a vida nesta época era muito mais difícil do que a que vivemos hoje, e ainda nos questiona até que ponto a instituição "Igreja" manipula nossa fé.


 "O livro de John Sack, A conspiração franciscana.  Trecho do livro onde Conrad descobre que Francisco teria lepra e não as marcas dos estigmas de Jesus".

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