A ORIGEM DOS NOMES DOS MESES

 



·         Janeiro: Chamado assim em homenagem a Janus, o deus das portas e portões.
·         Fevereiro: Deriva de Februalia, um período em que se faziam sacrifícios para ter os pecados perdoados.
·         Março: Uma homenagem a Marte, o deus da guerra.
·         Abril: Derivado do latim aperire, que significa abrir.
·         Maio: Homenagem a Maia, a deusa do crescimento das plantas.
·         Junho: Nome da deusa Junius, a forma latina da deusa grega Juno.
·         Julho: Uma homenagem a imperador Julius Cesar, de Roma.
·         Agosto: O nome homenageia César Augustus, outro imperador romano.
·         Setembro: Uma derivação de septem, que e latim significa sete .
·         Outubro: Do latim octo, que significa oito.
·         Novembro: Do latim novem, que significa nove.
·         Dezembro: Outro nome latino, decem, que quer dizer dez.

          Setembro, que não é sétimo mês, mas o nono, há uma explicação. Inicialmente, o ano era dividido em apenas 10 meses e começava, mesmo, em março. Depois é que lhe foram acrescentados os meses de janeiro e fevereiro. Então, setembro, outubro, novembro e dezembro já eram conhecidos assim. E assim ficaram.

Calendário Gregoniano
          O atual calendário é chamado de gregoriano por ter sido no pontificado do papa Gregório que ele foi organizado desse jeito. Com todo os cuidados que a Igreja Católica tinha, manteve os nomes derivados de deuses pagãos nos meses de Janeiro, Março, Maio e Junho. E não mudou os nomes de Julho e Agosto, homenagem a imperadores romanos que também eram pagãos.
Deus Janus, o deus das portas e portões.

O MÊS DE MAIO
          Surge agora a tranqüila e majestosa figura da deusa Maia, sentada em um trono de luz. A deusa Maia era filha de Pleionéia e de Atlas, rei fabuloso da Mauritânia, que foi transformado por Júpiter em montanha. Daí, deduziram os estudiosos da mitologia greco-romana que Atlas tinha sido condenado a sustentar o mundo sobre os seus ombros.

Atlas

 .
Deusa Maia

           Atlas teve sete filhas, que moravam em uma montanha, e a mais famosa foi Maia, por ter sido a mãe de Mercúrio — o Hermes dos gregos —, que era o mensageiro celeste entre os deuses e os homens. Júpiter, que era o pai de Hermes, colocou Maia e suas irmãs no céu, formando uma constelação de sete brilhantes estrelas — as Plêiades —, salvando-as da perseguição implacável do gigante Órion. A sétima dessas estrelas, que mal se mostra no céu, representa uma das sete irmãs, a qual se casou com um homem chamado Sísifo, que, depois de morto, foi condenado, pelos seus roubos e suas crueldades, a empurrar no inferno uma enorme pedra montanha acima, pedra essa que, ao chegar ao cume, rolava pela montanha abaixo, obrigando Sísifo a recomeçar a exaustiva tarefa incessantemente. Sua esposa, horrorizada com tão cruel e interminável castigo, cobriu com um véu o seu rosto, daí ser quase invisível no céu entre suas irmãs
Fonte:http://culturasamonte.blogspot.com.br/

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